Aumentam desaparecimentos e mortes na perigosa travessia de imigrantes

Grupos de traficantes e abordagens inesperadas colocam em risco a vida de imigrantes na travessia da fronteira

Dados indicam o aumento de desaparecimento e mortes na travessia imigratória perigosa, na fronteira entre México e EUA, que combinam armadilhas naturais com ação de gangues criminosas e forças de segurança

Da Redação – Aumentam os perigos na fronteira do México com os EUA, colocando cada vez mais em risco a vida de imigrantes que solicitam asilo em reduto americano. Uma escalada sem precedentes de pessoas que deixam tudo em seus respectivos países de origem, buscando oportunidades de sobrevivência no chamado, “centro de oportunidades”, se referindo as cidades que acolhem indocumentados. Entretanto, dados indicam crescimento nas mortes na travessia imigratória perigosa, que resulta em armadilhas naturais com ação de gangues criminosas e forças de segurança.

São ambientes hostis, repletos de armadilhas naturais, muitas vezes controlados por traficantes humanos ou fortemente observados por guardas armados. E mesmo com tantos riscos, muitos imigrantes enxergam essas travessias como a única forma de fugir de circunstâncias ainda piores de pobreza e violência em seus países de origem.


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Para fugir dos controles imigratórios, alguns viajantes recorrem aos “coiotes”, que se oferecem para guiá-los em troca de muito dinheiro. Essas viagens são feitas de forma clandestina, por estradas secundárias, passando por rios e desertos, até mesmo a pé. Muitas pessoas não suportam as condições da viagem e são abandonadas pelos “coiotes”.

Esses caminhos clandestinos também são usados pelo crime organizado. Todos podem se tornar vítima do tráfico de pessoas e ser aliciado, roubado ou sequestrado por traficantes de drogas e de armas.

Nessa trajetória de incertezas para o imigrante indocumentado, ocorrrem desaparecimentos, perda de contato com a família, além de separação familiar, inclusive de crianças. Há falta de água e de comida, tendo ainda a exploração por “coiotes”. São violações de direitos humanos – também a deterioração da saúde física e mental –, incluindo morte por fadiga, afogamento, desnutrição e violência física.

Um trabalho minucioso da Guarda de Fronteira dos EUA, que se desdobra na tentativa de conter o fluxo ilegal de pessoas aliciadas, entretanto, esbarrando-se na intransigência do tráfico, que se potencializa através de rotas alternativas, levando aos caos o sonho de milhares de imigrantes.  



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