
Aumentam ordens de deportação de imigrantes nos EUA, informaram autoridades na quinta-feira (25). O porta-voz, Luis Miranda, explicou que entre 12 de maio de 2023 e 17 de abril deste ano foram deportadas 690 mil pessoas com suspensão do “Título 42”
Da Redação – O “Departamento de Segurança Interna (DHS)” dos EUA informou, na quinta-feira (25), que desde a que a administração de Joe Biden suspendeu o “Título 42”, em maio do ano passado, foram deportados 690.000 imigrantes. Ainda assim, confirmam as autoridades, centenas de indocumentados pedem aos agentes da Guarda Nacional do Texas permissão para cruzar a fronteira para serem processados pela Patrulha de Fronteira dos EUA.
O governo democrata tem insistido nos últimos 11 meses que o fim do “Título 42” não significa que a fronteira sul esteja aberta à imigração irregular, e que as pessoas que não têm base legal para entrar no país continuem a ser expulsas. Metade dos americanos apoia deportação em massa de imigrantes, revela pesquisa do “DHS”.
O porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Luis Miranda, explicou que entre 12 de maio de 2023 e 17 de abril deste ano foram deportadas 690 mil pessoas, a grande maioria, imigrantes que cruzaram a fronteira sem autorização com o México. Disse que o último ano, “foi o ano com maior número de expulsões desde 2011”, revela.
O porta-voz tentou negar a “desinformação” que se espalha nas redes sociais de que seria fácil atravessar a fronteira, mas, na realidade, estariam sendo aplicados processos de expulsão “rápidos”. Ele também destacou que as pessoas que solicitarem asilo e puderem permanecer no país, levarão mais de 150 dias para obter autorização de trabalho.
A imigração tornou-se uma questão central na campanha para as eleições presidenciais de novembro entre Biden e Trump, tendo em conta que os republicanos acusam o governo democrata de ter uma política de fronteiras abertas e de gerar uma “invasão” de imigrantes.
No ano passado, registrou-se um número recorde de mais de dois milhões de detenções na fronteira com o México, num contexto de aumento de circulação de pessoas, motivadas pela procura de melhores oportunidades econômicas nos EUA, e pela fuga de diferentes crises e políticas sociais.
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