Os abrigos para sem-teto do condado de Seminole estão empenhados a conseguirem mais leitos e condições financeiras para ampliarem o sistema de apoio às famílias morando em carro – não podem bancar aluguel
Da Redação – Com o aumento de pessoas em condições precárias, com dificuldades para pagar um aluguel, morando nas ruas ou em carros, os líderes do condado de Seminole estão realizando campanha para arrecadar verbas que possam ajudar esses “moradores”. Os quatro abrigos para sem-teto na região, estão empenhados a conseguir mais leitos e condições financeiras para ampliarem o sistema de apoio aos necessitados.
O gerente da “Divisão de Assistência Comunitária”, Carrie Longsworth, apresentou aos comissários do condado um plano para aumentar o orçamento de 842.000 dólares para 1 milhão de dólares. E, em vez de organizações sem fins lucrativos competirem por dinheiro, irão automaticamente atribuir parte do financiamento a abrigos para sem-teto.
Esse dinheiro seria concedido anualmente com base no número de leitos ocupados em cada um dos quatro abrigos do Município. Assim que a comissão finalizar o orçamento no outono, garantirá que esses abrigos recebam o devido financiamento.
As principais prioridades no condado, segundo Longsworth, eram cuidados infantis, serviços de saúde mental e serviços para sem-abrigo. Os resultados, no entanto, mostram que as necessidades de habitação tem prioridade máxima – urgente –, em virtude do agravamento no setor, com famílias sem recursos para bancar aluguel e que precisam de assistência.
Chris Ham, diretor-executivo da “Rescue Outreach Mission”, diz que suas instalações têm 115 leitos e na maioria das noites eles ficam lotados. A estimativa mais recente contou um total de 2.258 pessoas em situação de rua na Flórida Central, 38% a mais que no ano anterior. A instituição ajudou 83 pessoas a se mudarem para moradias permanentes neste ano. No ano passado, 220 famílias foram ajudadas.
“Quando você pensa em US$ 300 mil sendo alocados para abrigos para moradores de rua, é apenas uma gota no oceano, considerando a necessidade extrema”, disse a comissária Amy Lockhart.
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