Imigrantes sofrem com a onda de frio na fronteira: pedem ajuda dos EUA

O frio intenso na fronteira dos EUA deixa os imigrantes em condições precárias, aguardando ajuda das autoridades

Crianças, mulheres e idosos enfrentam o frio extremo, em condições precárias, sem as devidas condições de acomodações na fronteira – muitos estão dormindo a céu aberto, e pedem socorro as autoridades

Da Redação – Uma onda de frio agrava a crise imigratória na fronteira norte do México com os EUA, com milhares de imigrantes dormindo ao ar livre ou em abrigos sem aquecimento, e com temperaturas congelantes. A crise humanitária de centenas de pessoas que procuram entrar em território americano agravou-se com o início do tempo gelado.

Os imigrantes que chegaram à fronteira nos últimos dias vêm de locais mais quentes, no entanto, o clima gelado complica a sua permanência, alertam os defensores dos indocumentados quando consultados. A Diocese apelou aos cidadãos para fornecerem agasalhos e alimentos ao refeitório principal, que alimenta os imigrantes, já que a primeira frente fria que entrou na cidade baixou as águas estagnadas do Rio Grande a um mínimo de três graus.


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Crianças, mulheres e idosos enfrentam o frio extremo em condições precárias, sem as devidas condições de acomodações, muitos deles dormindo a céu aberto. Imigrantes que chegam da República do Congo, região de muito calor, há quase uma semana sofrem com as baixas temperaturas.

 A “Organização Internacional para as Imigrações (OIM)”, registrou um aumento anual de mais de 60% na imigração irregular, que atravessa território mexicano. Os imigrantes chegam na fronteira com El Paso, no Texas, deparando-se com as condições climáticas extremas, que se aproximam dos zero graus.

A necessidade no momento é de alimentos, grãos, enlatados, leite para as crianças, fraldas e para o frio os cobertores, casacos, chapéus, jaquetas, luvas, porque muitas pessoas chegam só com a roupa do corpo, e muitos não estão acostumados com o frio cortante.

A maioria, pessoas sem-abrigo que mendigam nos navios de cruzeiro, limpando janelas, e muitos contam da discriminação que sofreram por parte dos mexicanos. Também vem sendo aguardada na fronteira, à caravana com mais de 6.000 migrantes de Tapachula, na fronteira sul do México.



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