O presidente Joe Biden assinou na quarta-feira (24) lei que proíbe o “TikTok” nos EUA, após a aprovação pelo Congresso. Defensores da proibição argumentam que as informações pessoais dos usuários americanos podem ter risco de espionagem
Da Redação – Ao assinar na quarta-feira (24) lei que proíbe o “TikTok” nos EUA, após a aprovação pelo Congresso, o presidente Joe Biden deixa os cerca de 170 milhões de usuários no país em alerta. Afirmou que dará à controladora do aplicativo – com sede em Pequim –, um prazo de noventa dias, que poderá ser prorrogado por mais três meses, para a venda da plataforma de mídia social, caso contrário ela será banida do território americano. De qualquer forma, o aplicativo só seria suspenso depois das eleições de 2024.
O CEO da “TikTok”, Shou Chew, disse na quarta-feira (24) que a empresa irá ao tribunal tentar permanecer online nos EUA. A plataforma contesta a proibição decretada por Biden em vídeo postado no aplicativo, alegando que, “estamos confiantes e continuaremos a lutar pelos nossos direitos em tribunal. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer”, afirmou Chew.
A plataforma já tem histórico de vitórias em tribunal dos EUA. Em 2020, um juiz federal bloqueou uma tentativa do então presidente Donald Trump de proibir o “TikTok” no país, decidindo que uma ordem de Trump era “arbitrária e caprichosa”. Em novembro, outro juiz federal bloqueou uma lei em Montana que ameaçava proibir o aplicativo em todo o estado.
Os defensores da proibição argumentam que as informações pessoais dos usuários americanos não são seguras porque o aplicativo é de propriedade da China, criando a possibilidade de os chineses espionarem os usuários. Dizem que o país asiático na poderia pressionar a empresa a manipular o que os usuários veem, a fim de promover os objetivos da política externa do país.
O “TikTok” afirma ter 170 milhões de usuários nos EUA, ou cerca de metade do país, embora isso não signifique que todos sejam usuários frequentes.
