O pescador Danny Lee “Butch” Smith, do Kansas, disse que ficou surpreso com o peixe-jacaré
Pesquisadores tentam entender como o peixe-jacaré chegou ao estado do Kansas. Os biólogos trabalharão para descobrir as origens do peixe por outros meios, como identificação genética e testes de microquímica. Conhecido como “fóssil vivo”, a espécie de quase 100 milhões de anos atrás, deixou o pescador Danny Lee “Butch” Smith surpreso e assustado
Da Redação
Um fato inédito ocorreu no estado do Kansas, quando um peixe – peixe –jacaré –, apontado como um “fóssil vivo”, foi pescado por Danny Lee “Butch” Smith, no rio Neosho, de acordo com o “Departamento de Parques e Vida Selvagem” do Kansas. O peixe de 1,40 m e 18 quilos, é uma espécie raríssima, de quase 100 milhões de anos atrás, daí o apelido de “fóssil vivo”.
Segundo relatos do pescador, o peixe –jacaré quando saiu da água o deixou chocado, ao mesmo tempo surpreso, e ele disse a si mesmo: “Já vi peixe-jacaré pular, mas nada como este fez. Este é um negócio único na vida, tenho certeza.”
Ao contrário dos outros tipicamente vistos no Kansas, este tem um focinho mais largo e se assemelha a um jacaré americano. Os mais raros podem ser encontrados do sudoeste de Ohio e do sul de Illinois até o rio Mississippi e o Golfo do México, de acordo com o “Serviço de Pesca e Vida Selvagem” dos EUA. E como o peixe-jacaré chegou ao rio Neosho permanece um mistério.
Em seus 26 anos de trabalho com o “Departamento de Vida Selvagem e Parques do Kansas”, o supervisor regional de pesca Sean Lynott disse que esta é apenas a segunda ou terceira vez que encontra uma espécie não nativa do rio.
“A introdução de espécies não nativas é prejudicial porque elas podem trazer doenças e alterar o ecossistema. Também é ilegal no Kansas soltar peixes em águas públicas, a menos que tenham sido capturados nessas águas. Não sabemos de onde vem esse peixe. Temos essa preocupação também”, disse Lynott.
Pesquisadores tentam entender como o animal chegou ao estado. Peixe-jacaré de programas de conservação em outros estados são marcados, mas Lynott disse que não encontraram nenhuma marcação neste.
Os biólogos trabalharão para descobrir as origens do peixe por outros meios, como identificação genética e testes de microquímica. Lynott disse que seu melhor palpite agora é que o peixe-jacaré foi liberado por um aquário ou por alguém que o teve como animal de estimação.
“Estamos bastante confiantes de que este peixe não teria acabado no rio Neosho a menos que fosse transportado e liberado pelo homem”, disse Lynott.