Bombardeios seguem entre Israel e o grupo Hamas no terceiro dia de guerra

O terror se instala na Faixa de Gaza com ataques sucessivos do exército de Israel, levando desespero aos civis

Os efeitos do conflito foram sentidos no mercado internacional nesta segunda-feira (9). E até a publicação desta reportagem, a cotação do barril do petróleo estava em alta de quase 5% – aumento de combustíveis no mundo

Da Redação – O intenso conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas – com mais de mil mortos, milhares de feridos e pessoas reféns –, chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), levando ao mundo um cenário de terror. O porta-voz das forças militares de Israel afirmou que as tropas continuavam balhando em sete ou oito pontos nos arredores da Faixa de Gaza. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, prometeu uma poderosa vingança: “Estamos em guerra e vamos ganhar”.

Tudo começou no sábado (7), depois que o grupo extremista armado Hamas lançou um ataque contra Israel. A organização lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelita por terra, ar e mar.


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Israel, por sua vez, revidou os ataques e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que a Faixa de Gaza vai pagar um “preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações”.

Os efeitos do conflito foram sentidos no mercado internacional nesta segunda-feira (9). E até a publicação desta reportagem, a cotação do barril do petróleo estava em alta de quase 5% – poderá refletir no aumento de combustíveis em todo o mundo.

Conforme o último balanço de agências de notícias, o número de mortos chega a 1,2 mil. São 700 vítimas fatais em Israel, 493 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia.

A Faixa de Gaza é uma região de maioria muçulmana e que é administrada pelo Hamas. É desta região, que fica ao sul de Israel, de onde partem os mísseis que são lançados contra o território israelense.

As forças de segurança afirmaram nesta segunda-feira que seguem em combate em pelo menos oito pontos no sul de Israel, nas proximidades da Faixa de Gaza. 

Sirenes voltaram na cidade de Jerusalém. Um míssil destruiu uma escola das Nações Unidas. O primeiro-ministro israelense afirmou que Israel está entrando em uma guerra longa e difícil.

Israel já convocou mais de 300 mil reservistas. Há uma preocupação muito grande com a região norte de Israel, por causa do temor do Hezbollah, no Líbano, avançar contra o país, assim como fez o Hamas, a partir de Gaza.

Nesta segunda-feira (9), centenas de pessoas seguem desaparecidas, muitas delas foram sequestradas e levadas para o território controlado pelo Hamas. Já há confirmação de mortes de cidadãos dos EUA, França. Não há registro de morte de brasileiros.



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