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Crises
FEV/15 – pág. 52
“Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora” – Jesus (João, 12:27)
Todos temos os momentos de crises, as fases mais difíceis. A vida vai seguindo seu curso, tudo correndo normalmente, até que chega um momento em que os problemas aumentam. A dificuldade se intensifica, acontecem surpresas desagradáveis: é a hora da crise. Pode ser uma doença grave, reveses financeiros, dificuldades de relacionamento, perda de entes queridos, o lar desfeito, etc. Quem vive tranquilamente, sem maiores dificuldades, deve preparar-se para os momentos difíceis, que certamente chegarão. Sim, porque todos passamos ou passaremos por eles. Até mesmo aquele que parece imune a tais dificuldades, ninguém escapa.
A crise é como a prova que o estudante faz para ser promovido a um estágio superior. Durante o ano letivo, o estudante trabalha com as matérias do programa, recebe a orientação dos professores, tem todas as oportunidades para se preparar para o dia da prova. Realiza exercícios, participa das aulas, faz pesquisas, enfim tem toda a liberdade e apoio para realizar o aprendizado. Porém, no momento do teste, deverá demonstrar o que aprendeu. Não poderá valer-se da ajuda de colegas, nem recorrer a fontes de consulta, nem a apontamentos.
As crises da vida são assim como a prova referida, como esse teste a que o estudante se submete. E vale notar que assim como o teste na escola, ou uma prova num concurso, é realizado para uma promoção, para o bem do candidato, assim também os testes da vida ocorrem para o bem, para o progresso da criatura. Sua finalidade é o aperfeiçoamento do Espírito, fazer com que ele ganhe mais confiança em si mesmo e em Deus, e conquiste uma situação melhor.
E como reagimos a esses testes, às crises da vida? O candidato que se submete a um concurso para obter um emprego, e o estudante que faz a prova com vistas a “passar de ano”, fazem-no de bom grado, ciente de que é para o seu bem. Tais provas não são realizadas para sacrificar, simplesmente, o candidato, e sim visando aferir sua capacidade, para uma promoção. Desta maneira devemos enfrentar as crises da vida, os momentos de dificuldade, que acontecem não para massacrar, mas para nos promover. Vê-los como um desafio é uma atitude de sabedoria.
Há três formas de reação, nessas ocasiões.
1.°) há os que se revoltam. “Por que Deus fez isto comigo?” – dizem, como se Deus os estivesse punindo, caprichosamente. E chegam, mesmo, a “brigar” com Deus, afastam-se da religião). São os revoltados. Esses, ao que tudo indica, não passaram no teste. Terão que repetir a lição.
. 2.°) Há os que se deixam abater. Passam a se considerarem derrotados, vencidos, apassivados diante de outras situações. Tornam-se pessimistas, amargurados. Também não lograram êxito no teste.
3.°) Finalmente há aqueles que, conforme diz a letra da música popular, “levantam, sacodem a poeira e dão a volta por cima”. São os regenerados, os que recebem a crise, a dificuldade, aceitam-na sem se acomodarem. Reúnem suas forças, recorrem à oração, e com confiança em Deus e em si próprios vão superando as dificuldades. Aproveitam plenamente o benefício da experiência. A crise, a dor forte, revela-lhes a coragem, a fé fortalecida, e a capacidade de luta.
Emmanuel, analisando o versículo de João, citado de início, considera: “Todos os seres e coisas preparam-se, considerando as crises que virão. É a crise que decide o futuro. A terra aguarda a charrua. O minério será submetido ao cadinho. A árvore sofrerá a poda. O verme será submetido à luz solar. A ave defrontar-se-á com a tormenta. A ovelha esperará a tosquia. O homem será conduzido à luta. O cristão conhecerá testemunhos sucessivos” 1
No livro “A voz do Monte”, lição intitulada “Quando a dor redime”, Richard Simonetti afirma: “Oferecendo o ensejo de despertamento e resgate, as dores da existência representam o preço nunca demasiadamente alto que pagamos para o ingresso nas bem-aventuranças celestes. Seja a dor física, que depura, seja a dor moral, que amadurece, temos em suas manifestações o cuidado de um mestre inflexível que nos disciplina e orienta, preparando-nos para assumir a condição de filhos de Deus e herdeiros da Criação”.
1 – Vinha de Luz, cap. 58 – Emmanuel/Francisco C. Xavier
José Argemiro da Silveira
Autor do livro: Luzes do
Evangelho, Edições USE