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Deixai aos mortos enterrar
Lucas 9:59-60; João Ferreira de Almeida – RC; Capítulo Segundo o Espiritismo – capítulo 23 – item 7, pág. 353; “59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixai aos mortos o enterrar os seus mortos: porém tu vai e anuncia o reino de Deus.” (Lc 9:59-60).
“E DISSE A OUTRO” – O convite de Jesus é endereçado a todas as criaturas. Nós também o recebemos. De vários modos; mais ou menos ostensivamente. Ninguém pode se desculpar, alegando que não foi ou não está sendo chamado. Muitas vezes, andamos tão absorvidos por outros interesses que deixamos de registrar o chamamento do Divino Mestre.
“SEGUE-ME” – Imperativo. É uma ordem da parte de quem pode fazê-lo. E Ele assim procede porque se trata do melhor para cada um de nós. Segui-lo ou não vai depender da disposição de cada um.
“MAS ELE RESPONDEU:” – Ao invés de seguir, ele respondeu. Há momentos em que a palavra é muito oportuna, mas existem ocasiões em que só a ação se justifica e preenche as exigências. O nosso grande mal tem sido com freqüência este, o de falar quando é preciso agir.
“SENHOR,” – Este vocativo denota respeito. Demonstra que o convidado sabia de quem se tratava. Se não sabemos que nos chama, não podemos nem devemos aceitar o convite. Agir de outra maneira atestaria falta de discernimento. No caso, ele aceita, mas condiciona, adia.
“DEIXA QUE PRIMEIRO” – Quando se trata da prática do Evangelho não cabe adiamentos. Tudo que é verdadeiro, bom e útil, portanto construtivo, pode ser feito simultaneamente. A maior parte dos problemas dos quais em geral mais tarde nos lamentos, decorre da preterição, tendo em vista que o Mestre só nos chama para o que representa um bem para nós.
“EU VÁ ENTERRAR MEU PAI” – Inicialmente é imperioso considerar que ninguém enterra o seu pai ou a sua me, mas sim, os restos mortais desse ou daquele. Dar sepultura aos corpos é uma iniciativa louvável, inspirada pela caridade. Ele poderia estar providenciando o sepultamento e, não obstante, perfeitamente sintonizado com o programa do Senhor. O “pai” simboliza, também, na lei de ação e reação ou de causa e efeito, a causa, a razão, o motivo. Nós somos as conseqüências de nos mesmos. Somos pais (causa) e filhos (efeitos) de nós mesmos. Esta é a realidade.
“Mas Jesus lhe observou: Deixai aos mortos o enterrar os seus mortos: porém tu vai e anuncia o reino de Deus.” (Lc 9:60).
“MAS JESUS LHE OBSERVOU” – Analisamos o que Jesus lhe disse, porque também está nos dirigindo igual ponderação
“DEIXA AOS MORTOS” – Percebemos que o Mestre não se referia a defuntos, porém a vivos, a criaturas materialistas, voltadas unicamente para questões terra a terra, imediatas. De fato, há muitas coisas no mundo que, para o cristão, tem um valor muito relativo. Por outro lado, há coisas mais importantes, mas dignas de sua atenção.
Não se entende, por exemplo, que alguém que queira ser cristão fabrique ou comercialize bebidas, mantenha casas suspeitas, se dedique a qualquer tipo de atividades ilícitas. Em suma, nem tudo é conveniente para o seguidor do filho de Maria. Paulo já afirmava: “Tudo posso, mas nem tudo me convém”.
“O ENTERRAR OS MORTOS” – Cada um se interessa por determinadas coisas. Ora, se a pessoa ainda não se despertou para o que é espiritual não resta outra alternativa senão deixá-la. É um dever o respeito ao livre-arbítrio do nosso semelhante. Até que ele evolua, amadureça e outros valores possam surgir para o seu entendimento.
Somente nos cabe esperar, mesmo porque será o trato com os mortos, as ilusões, as mentiras que o fará, de decepção em decepção, cairmos nos braços da verdade.
“PORÉM, TU VAI” – Feita a observação esclarecedora, Jesus volta a insistir. Que o homem aceitasse o convite e fosse e se movimentasse, já que não se concebe cristianismo sem ação, sem trabalho disciplinado para o bem geral e a auto-renovação.
“E ANUNCIA” – Pela palavra e pela ação. Muito mais pela ação, porque se a palavra é ouvida, o bom exemplo arrasta. Jesus passando pela Terra marcou o mundo de tal maneira com sua conduta que nosso tempo se conta antes (a.C) e depois (d.C) de Cristo.
“O REINO DE DEUS” – Está no íntimo de cada um. É um estado de alma da pessoa em paz com Deus, as criaturas, o mundo e consigo mesma.