Aumento do teto da dívida dos EUA, aprovado na Câmara, salva país do “calote”

Aumento temporário do teto da dívida, aprovado pela Câmara, evitará o caos nos mercados globais

 

A “Câmara dos Representantes dos EUA” aprovou nesta terça-feira, um acordo para subir temporariamente o teto da dívida como medida de prevenção ao “calote” – um default. Com o aumento, o limite da dívida chegará a US$ 28,9 trilhões. O presidente Joe Biden teve um grande empenho para salvar a agenda econômica do governo

 

Da Redação


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Para evitar um futuro “calote” – um default –, a “Câmara dos Representantes dos EUA” foi determinada em aprovar nesta terça-feira, um acordo para subir temporariamente o teto da dívida como medida de prevenção. Caso contrário, iria provocar recessão e agitação nos mercados globais – o texto já havia sido aprovado no Senado. Foi um esforço de Joe Biden para salvar a agenda econômica do governo.

E caso ocorresse o “calote”, alertam analistas econômicos, teria consequências desastrosas nos mercados mundiais, uma vez que eles dependem da segurança financeira dos EUA. Dentro do país, o governo teria dificuldade para pagar beneficiários de programas de seguridade social, veteranos de guerra e militares da ativa.

O avanço que parece dissipar a crise pelo menos até meados de dezembro, ao adicionar outros US$ 480 bilhões ao limite de endividamento disponível ocorre seis dias antes de o país não poder mais pedir dinheiro ou pagar empréstimos pela primeira vez em sua história. Com o aumento, o limite da dívida chegará a US$ 28,9 trilhões.

Porém, o tema deve voltar a preocupar os EUA em dezembro, quando o Congresso terá de rever esse teto. A tendência é que haja ainda mais dificuldade, porque é nessa época em que os parlamentares definem o orçamento. Quando não há consenso, ocorre um “shutdown”, ou seja, paralisação das atividades do governo.

 

Democratas x republicanos

Mesmo aprovado, o acordo para evitar um calote dividiu republicanos e democratas, e o tema voltará a gerar atritos porque o presidente Joe Biden tem planos de colocar mais investimento público na economia americana para gerar crescimento. Republicanos, do outro lado, criticam o governo, acusando de gerar gastos excessivos.

Em carta enviada a Biden na sexta-feira, o líder da oposição no Senado, Mitch McConnel, avisou o presidente de que os democratas não terão apoio dos republicanos se quiserem aumentar o teto da dívida no Senado.

 



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