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Aprender a aprender
FEV/2017 – pág. 34
“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”. (Mateus, cap. 11, vers. 25)
Naquele tempo – Jesus estava presente, materialmente falando. Agora, que já se passaram 2 mil anos, achamos que Ele não está mais presente. Entretanto, Ele continua junto de nós. Através dos seus mensageiros, dos Espíritos superiores, e através do seu amor para com toda a humanidade, Jesus continua conosco, orientando-nos, consolando-nos, fortalecendo-nos. Nós é que devemos estar receptivos, abertos para receber a inspiração, a ajuda, porque o livre-arbítrio de cada um é respeitado.
Respondendo, Jesus disse: O Mestre sempre responde nossas indagações. Ele só deixou sem resposta Pilatos, quando este lhe perguntou o que era a verdade. No caso, o silêncio foi uma espécie de resposta. Segundo orientamos a existência, a vida nos responde. Se procuramos aprender, trabalhar, cooperar, enfim se semeamos o Bem, a vida nos responde com ótimos resultados, nos devolvendo um bem maior do que aquele que realizamos. Em caso contrário, isto é, se orientamos nossas vidas pelo egocentrismo, vendo apenas nossos interesses, e, com revolta ou amargura, passamos a nos queixar, a nos considerarmos preteridos ou vítimas, resultados correspondentes ocorrerão. Portanto, é uma questão de opção. O que plantarmos, colheremos, a curto, médio ou longo prazo.
Graças te Dou, ó Pai – Ao orar, Jesus nos ensina a necessidade de adotarmos o hábito da oração. Não só para pedir, mas para agradecer. Quando procuramos agradecer as coisas boas que a vida nos dá, percebemos que, na verdade, temos mais o que agradecer, do que o que pedir. Geralmente fixamos a atenção nas dificuldades, naquilo que falta, ou naquilo que incomoda, e nos tornamos insensíveis para tantos benefícios, tantas facilidades, tantos fatos bons ocorrendo conosco. Quando fixamos a atenção às coisas boas, notamos que, na verdade, elas superam, e muito, as dificuldades, e nos sentimos mais fortalecidos para continuar a jornada.
Senhor do Céu e da Terra – Julgamos que os homens são senhores disto ou daquilo. Na verdade, somos seres em desenvolvimento, e nada possuímos. Somos simples usufrutuários dos bens da vida. Esses recursos nos são emprestados pelo Pai para trabalharmos com eles e desenvolvermos em nós os bens do Espírito – o saber e as virtudes, ou seja, a evolução espiritual. Só há um Senhor: do Céu e da Terra, que é Deus. Aprendendo a cumprir os Seus desígnios divinos, estaremos desenvolvendo nossas potencialidades para compreender Suas Leis e, vivendo em harmonia com elas, usufruir paz e felicidade. O “Céu” significa os valores contidos no infinito e na eternidade; e a “Terra” é o laboratório experimental e fixador das experiências que se abrem ao alcance do Espírito.
Que ocultais estas coisas – A pessoa só encontra o que polariza na atenção. Percebemos os outros, e as situações, conforme nossa capacidade de percepção. Cada um compreende o Pai e suas leis dentro de sua faixa evolutiva. Deus nada oculta de ninguém. Os conhecimentos permanecerão ocultos se a criatura não se munir de humildade e reunir condições para compreendê-los.
Aos sábios e entendidos – Uns sentem-se entendidos em tudo, nada precisando aprender. Como se julgam “donos da verdade”, não se abrem para receber novas verdades. Todos temos o que aprender, e se não nos tornarmos humildes, como as crianças, que estão sempre receptivas a novos aprendizados, não conseguimos ampliar nossos horizontes. A verdadeira sabedoria consiste em conhecer e exemplificar, conquistando a paz e a felicidade possíveis, Quem se julga sábio, entroniza a própria ignorância.
E as revelastes aos pequeninos – “Pequeninos” são os humildes, que se sabem necessitados das coisas que Jesus está nos trazendo. Os outros estão satisfeitos com o que têm, sem ao menos vislumbrar o que poderiam experimentar. Quando em estado receptivo, vamos descobrindo, aprendendo paulatinamente. Desde os primeiros movimentos do ser na área mental, inicia-se o regime inestancável das revelações. É preciso aprender a aprender. Em Mateus 11:5 consta: “Aos pobres é anunciado o Evangelho”. Embora anunciado aos quatro ventos, só ouve a mensagem quem dela tem ou experimenta interesse, os que se constatam pequenos. O ser humano só ouve aquilo em que concentra sua atenção. A criança capta tudo com facilidade porque está sempre aberta para aprender. O adulto porque acha que sabe, não presta atenção, não se interessa por tudo o que acha que já sabe. Por isso não aprende coisas novas.
José Argemiro da Silveira
Autor do livro: Luzes do
Evangelho, Edições USE