Voto feminino da vantagem a Biden na etapa decisiva da corrida presidencial

Joe Biden aparece em vantagem na corrida à Casa Branca com apoio do voto feminino

 

As mulheres são maioria entre os eleitores americanos e costumam comparecer mais às urnas do que os homens. Na eleição deste ano, Joe Biden tem vantagem entre elas. A maior pesquisa já feita sobre o voto feminino mostra que as mulheres têm grande força. Entre as republicanas 25% vão votar em Biden. Contando todas as americanas, Joe Biden tem uma vantagem de quase 11 pontos

 

Da Redação


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Pesquisas apontam que as mulheres são maioria entre os eleitores americanos e que marcam presença às urnas muito mais que os homens. E na eleição deste ano, o democrata Joe Biden tem vantagem entre elas. Lembrando que o voto feminino foi decisivo para a vitória de Donald Trump em 2016. Agora, em 2020, boa parte desse eleitorado mudou de lado. Mulheres como a aposentada Lori McCommon, que é apaixonada pela liberdade, foi contundente ao se referir ao candidato republicano:  “Aos poucos, Trump tirou nossas liberdades. Tenho medo de perder até a liberdade de eleger um presidente”, conta. Ela vive no Wisconsin, votou em Donald Trump preocupada com a imigração ilegal, mas se arrependeu e, este ano, decidiu votar em Biden

 

Mulheres querem Biden na presidência – A maior pesquisa já feita sobre o voto feminino mostra que as mulheres têm grande força. Entre as republicanas, por exemplo, 25% vão votar em Biden. Contando todas as americanas, Joe Biden tem uma vantagem de quase 11 pontos. As únicas que se mantêm fiéis a Trump são as mulheres brancas sem diploma universitário, com uma diferença de 21 pontos.

Há exatos 100 anos, as mulheres foram às urnas pela primeira vez nos EUA. Em 1980, elas passaram a ser a maioria do eleitorado. Hoje, representam 55% dos eleitores americanos. E, em um país onde o voto não é obrigatório, também são elas que mais comparecem às urnas. Lauren Leaders, presidente da maior organização americana de estímulo ao voto feminino, diz que essa participação deve aumentar ainda mais em 2020.

“A vitória de Trump foi um choque tão grande que mudou a postura das mulheres no processo político, e elas passaram a participar mais das eleições. As mulheres veem o voto como algo essencial para proteger suas famílias e o futuro do país. É muito mais do que um dever cívico”, avalia.

Depois de seis anos na Força Aérea, Sarah Moser trocou a cabine de comando por outra bem mais espaçosa que dirige no meio do milharal, em Ohio. De família tradicional republicana, desta vez ela não vai votar no candidato do partido. “Não vou votar apenas contra Trump. Vou votar em Biden. Ele acredita nos valores da família e do trabalho. Hoje, tenho vergonha dos Estados Unidos, quero voltar a ter orgulho do meu país”, afirma.

O ex-vice presidente mostra força particularmente entre as mulheres brancas com educação superior, abarcando 60% das intenções de voto contra apenas 34% de Trump. Em 2016, Hillary Clinton, ela própria uma mulher branca com educação superior, venceu o atual presidente neste segmento do eleitorado por apenas sete pontos de vantagem. Os números reforçam o favoritismo do candidato democrata para vencer o voto popular.

 



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