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Palmeiras fará acampamento de férias para crianças em Orlando, nos EUA
O Palmeiras, em parceria com a Futebol Tour, fará um acampamento de férias em Orlando, nos Estados Unidos, entre 6 e 16 de julho. A ideia é que crianças e adolescentes de três a 16 anos, acompanhados pelos pais, façam o que o time profissional alviverde faz: concentração em hotel, treinamentos e passeios à Disney e a locais turísticos. Isso com a companhia do ex-atacante Evair, que já participou de uma clínica similar em São Paulo no início deste ano junto com Marcos e Ademir da Guia.
Neste negócio, quem cuida de toda a operação é a parceira, Futebol Tour, gerente da agência de viagens palmeirense, Palmeiras Tour. O Palmeiras recebe royalties sobre a receita líquida, percentual que irá variar entre 10% e 20%, ainda a ser definido. Com preços que variam de US$ 2.519 e US$ 4.629, direcionados para a classe econômica mais alta, e 80 vagas, sairá da iniciativa alguma receita para o clube. Mas nem é pelo dinheiro que ela realmente vale.
O relacionamento de um time com o torcedor começa ali, entre a infância e a adolescência. Estudos mostram que a escolha da equipe para a qual se torcerá pelo resto da vida acontece sobretudo entre oito e 12 anos de idade. Influenciam títulos, ídolos, hereditariedade, todos fatores sobre os quais clubes têm pouquíssimo controle, mas, também, experiências. A molecada que jogar bola com o Evair nos EUA vai lembrar da viagem por muito tempo – ainda que, pelo perfil econômico, seja uma molecada acostumada a extravagâncias – e pode, mais tarde, se tornar numa torcida mais ativa e engajada.
Isso sem contar que, em curto prazo, é a torcida que fará o futebol brasileiro manter ou conseguir receitas. Bilheterias e sócios-torcedores já rendem ao Palmeiras muito mais dinheiro do que para adversários, mas licenciamentos, não. Em 2014, o clube faturou R$ 6,2 milhões com royalties sobre produtos e lojas oficiais. O Manchester United conseguiu R$ 141,2 milhões com merchandising, varejo e licenciamentos na temporada 2013/2014. A comparação não é totalmente justa, porque a contabilidade dos dois clubes certamente inclui alguns itens diferentes sob este aspecto no balanço financeiro, mas dá um parâmetro para quanto dinheiro o futebol brasileiro pode arrecadar quando repetir com consistência ações como esta.
Fonte: portalaz.com.br (Globo Esporte)