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Hillary Clinton fortalece corrida presidencial
Bombardeada pelos republicanos por sua atuação como secretária de Estado, quando utilizou o e-mail pessoal para assuntos oficiais, a ex-primeira dama reverte o jogo e se destaca entre pré-candidatos democratas

A pré-candidata democrata à presidência dos EUA, em 2016, Hillary Clinton conseguiu se destacar no debate dos pré-candidatos Democratas, no último dia 13 de outubro -transmitido ao vivo pela CNN – falando com firmeza e determinação, na tentativa de se safar de críticas dos adversários. Bombardeada de forma insistente pelos republicanos e até pelos “aliados” democratas por sua atuação como secretária de Estado, quando utilizou o e-mail pessoal para assuntos oficiais, Hillary foi principal alvo do encontro. A ex-primeira-dama, que tem o apoio de a maioria dos imigrantes e a única mulher no time de cinco pré-candidatos, admitiu que algo está errado no sistema econômico americano, que o capitalismo saiu do controle e gerou desigualdades. Ela disse que o próximo presidente deve “salvar o capitalismo de si mesmo”, alerta.
Bernie Sanders, o senador independente pelo estado de Vermont, agitou a campanha das primárias e se destacou em eventos políticos. O autodeclarado socialista democrata obteve progressos significativos frente à favorita à nomeação do partido, Hillary Clinton, nos estados onde as ocorrem as primeiras primárias. No terceiro trimestre do ano, Sanders arrecadou quase tanto dinheiro para sua campanha quanto Hillary. Sem contar com o apoio de grandes doadores, o senador angariou 25 milhões de dólares, contra 28 milhões da ex-secretária de Estado.

“Não somos a Dinamarca”, afirmou Hillary, em uma discussão com o senador Sanders sobre os méritos do capitalismo. “Somos os Estados Unidos da América.” Mesmo assim, o pré-candidato conseguiu fazer com que o debate tivesse um viés esquerdista. Apesar de Bernie Sanders ter se tornado uma força política, ainda é Hillary o nome a ser batido. Ela tem todas as vantagens de uma candidata do sistema: o apoio de grandes doadores, um nome reconhecido, a experiência de já ter concorrido à presidência e sua atuação como secretária de Estado.Entretanto, Hillary também tem suas fraquezas. Uma pergunta sobre a intervenção do presidente russo, Vladimir Putin, na Síria se tornou rapidamente um debate sobre o apoio da então senadora à invasão do Iraque em 2003. Essa decisão teria lhe custado à nomeação do partido em 2008, ano em que Barack Obama foi eleito. “Ela nos levou ao Iraque sob pretextos falsos, nos dizendo que havia armas de destruição em massa, o que foi um dos maiores fiascos da História americana”, afirmou o progressista Martin O’Malley, ex-governador do estado de Maryland.
E-mail incomoda campanha da senadora
De acordo com o analista Bruce Newman, a questão mais importante na campanha presidencial é a confiança do eleitorado. Pesquisas indicam que a maioria dos americanos não considera Hillary confiável, em razão do escândalo gerado pela utilização de sua conta de e-mail pessoal para tratar de assuntos oficiais, quando ela exercia o cargo de secretária de Estado. No final, porém, sua posição sobre os principais temas deverá ser considerada mais importante.
“Os eleitores pensam ‘eu me importo realmente se ela é completamente honesta, mas acho que poderá mudar minha vida pessoal e melhorar minha situação”, analisa Newman, autor do livro The Marketing Revolution Politics (A política da revolução do marketing, em tradução livre).
Ele aponta que, durante o debate, nenhum dos pré-candidatos conseguiu enfraquecer Hillary Clinton. O’Malley, respeitado no partido por sua atuação progressista em Maryland, teve bom desempenho, ainda que seu nome mal apareça nas pesquisas.
O senador Jim Webb, da Virgínia, um veterano da guerra do Vietnã, é um político democrata conservador cuja campanha ainda não decolou. Outro pré-candidato, o ex-governador de Rhode Island Lincoln Chafee, já foi do Partido Republicano e mudou sua afiliação política três vezes. “Ninguém esteve perto de tocar ou causar qualquer fissura na armadura da liderança de Hillary Clinton”, diz Newman. “Ela deixou claro que é única candidata seriamente viável.”