EUA negociam cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza com Israel e Hamas

EUA negociam cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza com Israel e Hamas

Apesar dos apelos internacionais, o conflito entre Israel e Gaza completou uma semana nesta segunda-feira (14) sem nenhum sinal de trégua.

Foto: AP
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O conflito entre Israel e Gaza completou uma semana nesta segunda-feira (14) sem nenhum sinal de trégua. Apesar dos apelos internacionais, o dia começou com rajadas de mísseis nos dois lados da fronteira.

Os Estados Unidos estão conversando com os dois lados, Israel e Hamas, tentando negociar um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Por enquanto, não se sabe se vai adiante. Os dois lados dizem que vão continuar atacando e continuam.

Nesta segunda, Israel interceptou um drone, um veículo não tripulado, enviado pelo Hamas para sobrevoar e vigiar Israel. O Hamas diz que tem outros desses veículos. O que se for verdade confirma uma sofisticação dos armamentos do Hamas. Esta segunda-feira é o sétimo dia e os bombardeios não param.


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Da janela, em um condomínio israelense, a cem metros de Gaza, a família vê um céu que seria até bonito se não fosse uma tragédia.

As bombas voam de um lado para o outro da fronteira e a criança israelense entra para casa. Em seguida, mais uma rajada de mísseis, seis de uma só vez. Instantes depois, quatro são interceptados pelo sistema antimísseis de Israel.

Se as sirenes não tocam e o míssil não é interceptado, é porque o foguete tomou outro rumo. Dessa vez, caiu numa praia israelense.

A cúpula de ferro de Israel só intercepta os mísseis que ameaçam regiões povoadas. E tem destruído 87% deles no ar.

Agora é Israel quem ataca. O foguete atravessa as nuvens, passa por cima do muro e despenca na Faixa de Gaza.

Com armas muito mais poderosas e um sistema antimísseis que permite a população viver uma vida relativamente normal, Israel não registrou até agora nenhuma morte em consequência direta dos ataques do Hamas e da Jihad Islâmica.

Em Gaza, até o fim da noite de domingo, as autoridades contavam 167 mortos e mais de mil feridos.

Milhares de moradores de dois bairros perto da fronteira, no norte de Gaza, receberam mensagens das forças israelenses pelo celular. Eram textos em árabe dizendo para que todos saíssem, porque eles não se responsabilizariam por nenhuma morte.

Logo em seguida, as mesmas pessoas receberam um telefonema das autoridades do Hamas, dizendo para que todos ficassem.

Mas, a população não deu ouvidos ao Hamas e, depois do alerta, saiu às pressas, deixando bairros inteiros vazios.

A ONU manifesta preocupação com a possibilidade de uma invasão por terra, mas o primeiro-ministro israelense não dá o menor sinal de que pretende parar. Benjamin Netanyahu quer enfraquecer a infraestrutura do Hamas e diz que a guerra pode continuar por muito tempo.

Ao todo, 42 mil reservistas israelenses foram chamados e aguardam ordens na fronteira.

Fonte: g1.globo.com



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