Diretor do filme ‘Titanic’ vê semelhança entre naufrágio e implosão do submarino

James Cameron lamenta a implosão do submarino e fala em semelhança com naufrágio do “Titanic”. Foto-Divulgação

O diretor James Cameron, que dirigiu o aclamado filme “Titanic”, disse em entrevista que há semelhança entre a implosão do submarino e o naufrágio do famoso navio ocorrido em 1912, matando mais de 1.500 pessoas

Da Redação – Após ser confirmada a implosão do submersivo “Titan” pela Guarda Costeira dos EUA, na quinta-feira (22), matando os cinco tripulantes a bordo, James Cameron, diretor do filme “Titanic”, recordista de bilheterias, se manifestou em entrevista diante da tragédia que sensibilizou o mundo. Apontou semelhanças entre a implosão do submarino e o naufrágio do famoso navio ocorrido em 1912, matando mais de 1.500 pessoas.

Em entrevista, Cameron afirmou estar impressionado: “são situações idênticas, onde o capitão foi repetidamente avisado sobre o gelo à frente de seu navio e ainda assim navegou a toda velocidade em um campo de gelo em uma noite sem lua e muitas pessoas morreram como resultado”, disse.


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No caso do submersivo, “todos os avisos de perigo foram ignorados, e o fato ocorreu no mesmo local exato – se referindo a área onde o “Titanic” naufragou –, mesmo com tantos mergulhos acontecendo em todo o mundo, acho que é simplesmente surpreendente. É realmente surreal”, acrescentou.

Os destroços encontrados na quinta-feira (22) indicam que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine. A embarcação levava cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, proprietária do submersível, Stockton Rush.

Em descida até os destroços do “Titanic”, a expedição começou sua escalada no domingo (18) de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do “Polar Prince”, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos depois, segundo autoridades.

As Guardas Costeiras dos EUA e do Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o “Titan”, mobilizando navios e aeronaves, mas o desfecho final foi lamentável com a implosão do submersivo e a morte instantânea dos cinco ocupantes.



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