Vai viajar? Como agir corretamente para o transporte aéreo de seu pet

Planejamento do transporte de um animal é primordial em voos nacionais e internacionais, e antes do embarque é importante avaliar as condições do seu bichinho. O veterinário Sandro Cancian, diretor da empresa “Carga Viva Export” traz todos detalhes

Da Redação – Foi aprovada no Brasil, a “Lei Joca”, pela Câmara de Deputados, que regulamenta o transporte de pets em avião, estabelecendo que as companhias aéreas ofereçam o serviço de rastreamento e transporte dos animais dentro da cabine dos passageiros. O texto agora vai ao Senado. O projeto de lei é em homenagem ao cão da raça golden retriever de cinco anos, que morreu durante um transporte aéreo da Gol, no último dia 22, causando comoção nacional.

Em entrevista com o veterinário Sandro Cancian, diretor da empresa “Carga Viva Export” – Animal International Transportation – , com sede em São Paulo e Poços de Caldas (MG), há mais de 20 anos transportando animais pelo mundo, vários fatores contribuíram para que o animal, no caso o cão, Joca, fosse a óbito: “o erro operacional da empresa responsável provocou a morte do animal, pela falta de estrutura e comunicação. A caixa de transporte do cão era inadequada e o bebedouro errado. Importante ressaltar que o animal não morre na aeronave, mas em aeroporto”, informa.  


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“O planejamento do transporte de um animal é primordial em voos nacionais e internacionais, e antes do embarque é importante avaliar as condições do seu bichinho, consultar um veterinário antes de decidir. Além da caixa, o transporte aéreo de animais depende da documentação do pet estar dentro dos prazos permitidos. O animal deverá estar com as vacinas em dia e ter um atestado de saúde específico para aquela viagem aérea”, elucida o veterinário.

Outro fator preponderante, aponta Sandro, é o alinhamento entre a companhia aérea e a empresa responsável pelo embarque do animal, evitando episódios que possam comprometer a conduta do animal.  “É fundamental verificar as regras específicas de cada companhia aérea para o transporte de cães, gatos e demais bichos.”

“Nos aeroportos, as altas temperaturas representam uma ‘bomba relógio’ para o animal que fica extremamente nervoso. O perigo em terra, nos aeroportos, tem sido o excesso de barulho e a climatização. Por exemplo, tenho van climatizada para transportar os pets, evitando que fiquem agitados. A temperatura para abrigar o animal tem que ser adequada até a entrada na aeronave”, ressalta.

“As caixas para o transporte devem ter o espaço preciso para o giro de trezentos e sessenta graus do animal, com ventilação em todas as laterais. O animal deve ser transportado na posição esfinge, com as patas relaxadas. São procedimentos que permitem uma viagem tranquila. As aeronaves têm uma ventilação controlada para animais, portanto, os cuidados devem ocorrer em terra. Um animal, repito, não morre em aeronaves, mas na espera em aeroportos, dependendo dos procedimentos da companhia aérea”, reforça.

Indagado sobre o tempo que um animal pode suportar durante o voo, disse Sandro que, “o animal suporta até setenta e duas horas sem comer, mas precisa ser hidratado com água. Pode viajar tranquilo em um trecho de doze horas”, enfatiza.

O veterinário destacou o “Aeroporto Internacional de Guarulhos”, que dispõe de sala para receber animais para voos internacionais, o único aeroporto do país com as devidas acomodações, a exemplo de aeroportos nos EUA e de outros países. “Necessário que na sala de embarque o animal tenha a devida atenção para se sentir seguro. Uma sala específica para receber os bichos faz toda a diferença, antes de o mesmo ser conduzido para a aeronave”, orienta.  

Transporte de tubarão

Em mais de vinte anos dedicados ao transporte de animais, Sandro Cancian lembra que foi responsável pelo embarque de mais de cinco mil animais, para várias partes do mundo, incluindo, além de cães e gatos, leão, girafa, cavalo, sêmen, embrião e até tubarão. “O tubarão, por exemplo, veio de Nova York para o Balneário Camboriú, em Santa Catarina, no sul do Brasil. O transporte, além de minha empresa, teve o acompanhamento de biólogos, com um planejamento preciso, que resultou no sucesso absoluto da operação”.

Sandro destacou o apoio que vem recebendo do deputado federal Ulisses Guimarães (MDB – MG), que também é veterinário, empenhado na causa do transporte de animais para as devidas regulamentações em aeroportos e das empresas aéreas. Falou sobre o certificado de sua empresa, o “Live Animal Regulation”, para transportar animais. Ele citou que a “Carga Viva” é membro da “ATA” (International Air Transport Association), e “IPATA” (International Pet And Animal Transportation Association), excelências em transportes de animais aéreos e marítimo, com mais de 485 escritórios membros em 90 países.

Serviço

“Carga Viva Export” – Animal International Transportation

contato@cargavivaexport.com.br

Website – https://cargavivaexport.com.br/empresa-de-transporte-internacional-de-animais

Esta matéria é um oferecimento da Assureline Insurance



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