Com bloqueio de projeto que sugeria que empresas exigissem vacinação e testagem frequente de Covid-19 aos funcionários, Joe Biden disse estar desapontado com decisão da Suprema Corte. A decisão, no entanto, se aplicará a profissionais da saúde
Da Redação
O presidente Joe Biden disse estar desapontado com a decisão da “Suprema Corte dos EUA”, que bloqueou o seu projeto que sugeria que empresas exigissem vacinação e testagem frequente de Covid-19 aos funcionários –mandato se aplicará a profissionais da saúde. O tribunal ouviu argumentos por quase quatro horas, pois o número de infecções está aumentando e 40 milhões de adultos no país ainda estão se recusando a se vacinar.
Os três juízes liberais da Corte expressaram clara aprovação às regras do governo em ambas as áreas. Dois conjuntos de regras foram emitidos em novembro. O primeiro afetaria cerca de 80 milhões de indivíduos e exige que os grandes empregadores imponham que seus funcionários sejam vacinados ou se submetam a testes semanais.
Os juízes conservadores Samuel Alito, Clarence Thomas e Amy Coney Barrett sugeriram que a regra do governo Biden, emitida sob os poderes de emergência de uma agência, era muito ampla.
O segundo caso dizia respeito a um regulamento que exige que certos funcionários de saúde que trabalham em instalações que participam de programas “Medicare” ou “Medicaid” obtenham vacinas.
Nessa disputa, mais juízes pareciam receptivos à autoridade do governo Biden, particularmente Roberts, que sugeriu que existe uma ligação mais próxima entre os profissionais de saúde e os mandatos das vacinas.
O governo de Joe Biden divulgou uma carta em resposta à decisão da Suprema Corte, onde afirma que se sua gestão não houvesse estabelecido requisitos de vacinação, o país estaria agora enfrentando um número ainda maior de internações e mortes por Covid-19.
Apesar de elogiar a decisão de manter a exigência de vacina para profissionais da saúde, Biden afirmou estar “desapontado” com a posição da Suprema Corte em bloquear os requisitos de “bom senso”.
“Estou desapontado que a Suprema Corte tenha optado por bloquear os requisitos de bom senso para salvar vidas para funcionários de grandes empresas, que foram fundamentados diretamente na ciência e na lei”, divulgou em carta aberta.