Adivinhe quem vem para ganhar

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Muitos brasileiros estão entre os favoritos dos Jogos Paraolímpicos de 2016

por Luiz Humberto Monteiro Pereira

jogoscariocas@gmail.com

De 7 a 18 de setembro de 2016, os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro irão reunir 4.350 atletas portadores de deficiência física, visual ou mental, representando 178 países. Nesses 12 dias de evento, ocorrerão 528 provas com disputas de medalhas para 23 modalidades. Com “status” de potência paraolímpica, o Brasil é favorito em diversas modalidades. Entre os esportes coletivos, o maior favoritismo nacional vem do Futebol de 5. Desde que a modalidade entrou nas Paraolimpíadas, em Atenas-2004, o Brasil jamais deixou de levar a medalha de ouro. Já nas modalidades individuais, a natação e atletismo são as que mais concentram brasileiros paraolímpicos bem cotados nas bolsas de apostas.


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As dez principais apostas brasileiras nas Paraolimpíadas de 2016

Clodoaldo Silva

Clodoaldo Silva - Foto: Luiza Kreitlon/Pautas & Notícias
Clodoaldo Silva – Foto: Luiza Kreitlon/Pautas & Notícias

Uma paralisia cerebral, por falta de oxigênio durante o parto, afetou a mobilidade de suas pernas e sua coordenação motora do potiguar Clodoaldo Silva. Aos 36 anos, o nadador é uma lenda viva do esporte paraolímpico brasileiro. Nas quatro Paraolimpíadas que disputou, acumula treze medalhas, sendo seis de ouro.

Daniel Dias

Daniel Dias -  Foto: Luiza Kreitlon/Pautas & Notícias
Daniel Dias – Foto: Luiza Kreitlon/Pautas & Notícias

O paulista Daniel Dias é o maior nome da natação paraolímpica brasileira. Nasceu com má formação dos membros superiores e da perna direita, e começou a praticar natação aos 16 anos. Na sua estreia, nos jogos de Pequim-2008, conquistou nove medalhas – sendo quatro ouros. Quatro anos depois, em Londres, venceu as seis provas que disputou.

Andre Brasil

Uma atrofia na perna esquerda, em decorrência de poliomielite, fez o carioca Andre Brasil recorrer a diversos tratamentos – e a natação fez parte da fisioterapia. Nos Jogos Pequim-2008 e Londres- 2012, arrebatou 10 medalhas paralímpicas, sendo sete delas de ouro.

Alan Fonteles

Uma septicemia obrigou o paraense Alan Fonteles a amputar as duas pernas, um pouco abaixo dos joelhos, aos 21 dias de vida. Aos 19 anos, nos Jogos de Londres, foi medalha de ouro nos 200 m rasos na Classe T44, ao vencer o sul-africano Oscar Pistorius.

Therezinha Guilhermina

A atleta cega mais rápida do mundo nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca a perda gradual da visão. Nas três Paralimpíadas que disputou, conquistou três ouros, uma prata e dois bronzes. É a atual campeã paraolímpica na categoria T11 (para cegos) nas provas dos 100 m e dos 200 m rasos.

Yohansson Ferreira

Yohansson Ferreira - Foto: Luiza Kreitlon/Pautas & Notícias
Yohansson Ferreira – Foto: Luiza Kreitlon/Pautas & Notícias

Por um problema genético, o alagoano Yohansson Ferreira nasceu sem as mãos. Em sua estreia olímpica em Pequim-2008, foi prata no revezamento 4X100 m e bronze nos 200 m rasos. Nas Olimpíadas de Londres, em 2012, na prova de 200 m rasos T46 – para atletas com amputação nos membros superiores –, ele conquistou a medalha de ouro com a marca de 22.05 s, quebrando o recorde mundial.

Antônio Tenório

Com 44 anos e cinco vezes medalhista paralímpico, o paulista Antônio Tenório volta à categoria até 90 kg, na qual sagrou-se campeão paralímpico em Sydney-2000. Venceu na categoria até 100 kg em Atenas-2004 e Pequim-2008 e foi bronze em Londres-2012. Em Atlanta-1996, seu primeiro ouro foi conquistado entre atletas de até 86 kg.

Dirceu Pinto

Diagnosticado aos 12 anos como portador de distrofia muscular de cintura, o paulista Dirceu Pinto é o grande nome da bocha adaptada em todo o mundo. Ninguém tem mais medalhas paralímpicas nesse esporte que ele. São quatro ouros, conquistados nas provas individuais e de duplas.

Jovane Guissone

Em 2004, o gaúcho Jovane Guissone reagiu a um assalto. Levou um tiro que o fez perder o movimento das pernas. Em 2008, começou a praticar esgrima em cadeira de rodas. Nos Jogos de Londres, em 2012, fez sua estreia na Classe B da competição com espada. E conquistou a medalha de ouro.

Futebol de 5

Dos esportes coletivos, o Futebol de 5 brasileiro é quem segue para os Jogos Paraolímpicos com mais chances. Desde que a modalidade entrou nas Paraolimpíadas, em Atenas (2004), o time do ala baiano Jefinho levou o ouro nas três oportunidades: em 2004, 2008 (Pequim) e 2012 (Londres).

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