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Potências não conseguem definir um acordo para resolver crise na Ucrânia
Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Rússia se reuniram. Encontro dos líderes não teve a presença de ministro do Exterior ucraniano.

Na tentativa de conter a intervenção da Rússia na Ucrânia, as potências ocidentais sofreram revezes diplomáticos. Os Estados Unidos consideram impor sanções econômicas à Rússia, mas elas não teriam muito efeito sem a participação da Europa, que ainda resiste a essa ideia.
Na noite de quarta-feira (5), o Departamento de Estado Americano divulgou uma nota em que estão listados 10 fatos que, segundo o governo americano, o presidente russo vem distorcendo sistematicamente para justificar as suas ações na Ucrânia. Cada argumento é contestado um a um no documento e começa deste jeito: “O mundo nunca viu uma obra de ficção tão sensacional desde que Dostoiévski, um dos maiores autores russos, escreveu a frase ‘Dois mais dois igual a cinco'”.
Mais cedo, a ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton comparou o presidente Vladimir Putin a Adolf Hitler e depois amenizou o discurso. Na França, as potências mundiais se esforçaram, mas não houve acordo. Representantes dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Rússia se reuniram em Paris, mas não conseguiram juntar o ministro das Relações Exteriores russo e ucraniano. Sergei Lavrov se recusou a negociar porque não reconhece o governo interino em Kiev, capital ucraniana.
Perguntaram ao ministro da Ucrânia sobre o fato de o encontro não ter acontecido. “Pergunte ao Lavrov”, ele disse longe dos microfones. Por isso, jornalistas questionaram Lavrov, que respondeu sem os microfones: “Quem é esse?”. Em outra entrevista, ele disse que será difícil chegar a um ponto comum em meio a tantas ameaças e ultimatos.
O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que a Rússia fez uma escolha errada, mas que os dois lados concordaram em continuar as negociações nos próximos dias. “Todos têm interesse em encontrar uma solução diplomática”, disse o secretário.
A União Europeia ofereceu à Ucrânia um empréstimo de US$ 15 bilhões pelos próximos dois anos, um dia depois de os Estados Unidos anunciarem uma ajuda de US$ 1 bilhão. Na Ucrânia, uma nova demonstração da tensão surgiu na noite de quarta-feira (5). Em Donetsk, no oeste do país, houve confrontos entre ucranianos que apoiam o governo interino e os que são pró-Rússia.
Mais cedo, manifestantes favoráveis a Putin voltaram a invadir a sede do governo de Donetsk, depois de terem sido expulsos pela polícia. Na Crimeia, o enviado especial das Nações Unidas, Robert Serry, foi ameaçado por homens armados pró-Rússia. Ele foi obrigado a desistir da missão e voltar para o aeroporto.
Fonte: g1.globo.com