Fim da fuga: brasileiro condenado à prisão perpétua é preso após 14 dias de buscas

Fim da linha para o brasileiro Danilo Cavalcante, foragido há 14 dias – ele foi preso nesta quarta-feira (13)

Danilo Cavalcante, condenado à prisão perpétua por matar ex-namorada a facadas, foi preso na manhã desta quarta-feira (13) durante megaoperação com 500 policiais e FBI. Estava embaixo de pilha de madeiras

Da Redação – Fim do pesadelo para a polícia e moradores assustados de Chester, na Pensilvânia, com a prisão do brasileiro Danilo Cavalcante, na manhã desta quarta-feira (13) – ele que foi condenado à prisão perpétua e tinha escapado da prisão no dia 31 de agosto. O foragido foi encontrado embaixo de uma pilha de madeiras, com a ajuda de câmeras térmicas e cães farejadores, em uma megaoperação que envolveu 500 policiais e o FBI. Foram 14 dias de intensas buscas.

Condenado pela morte da ex-namorada, a também brasileira Debora Evangelista Brandão – assassinada com 38 facadas na frente dos filhos menores –, Danilo se tornou o homem mais procurado dos EUA,  mobilizando aviões, helicópteros, homens em terra e cães farejadores,  em uma busca mais intensa. Ele foi preso em uma área de floresta perto do South Coventry, onde se suspeitava que ele estava na terça (12).


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Entenda a prisão – Uma das aeronaves utilizadas na megaoperação de busca pelo brasileiro tinha embutida câmeras térmicas, que detectam o calor humano. Uma das câmeras mostrou um ponto suspeito em uma área de vegetação baixa. Novamente, a operação se focou nesse ponto.

Rapidamente, homens em terra cercaram o local, junto de cães farejadores, encontrando Cavalcante. Ele estava embaixo de uma pilha de madeira, e só se deu conta da presença policial quando já estava cercado. O brasileiro tentou rastejar pela vegetação, levando o rifle roubado junto, disse o tenente-coronel George Bivens, que coordenou a megaoperação.

Danilo ainda tentou fugir, mas um dos cães farejadores conseguiu capturá-lo. Ninguém ficou ferido e não houve troca de tiros. Os investigadores disseram que a Justiça agora vai decidir se a fuga implicará em uma pena adicional.



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