À frente do Projeto “Sementinha de Jesus”, a pedagoga, coreógrafa e dançarina, Patrícia Alves e Souza, Tia Paty, realiza ação humanitária através da dança. Garante um Natal para lá de especial a famílias carentes
Da Redação – Desenvolvendo relevante trabalho humanitário, no comando da “ONG Semente de Jesus”, aliando-se dança a ação social, a pedagoga, coreógrafa e dançarina, Patrícia Alves e Souza, popularmente conhecida como Tia Paty, não mede esforços na ajuda a pessoas carentes, transformando o Natal de famílias em dificuldades em encontros de confraternização, seja em Orlando ou no Brasil. À frente do Projeto “Sementinha de Jesus”, que reúne meninas talentosas para apresentações musicais de grande estilo, a professora tem alcançado expressivos resultados, além de melhorar a integração social de cada participante.
Em suas tarefas, ressalta a coreógrafa, “animo eventos, shows e festa de criança, esse é meu ganha-pão como tia Patty.” Ela se utiliza da dança popular como instrumento para atrair os pais, obtendo ajuda para pessoas em condições de extrema pobreza na comunidade. Inclusive, o Projeto “Sementinha de Jesus” é um trabalho desenvolvido junto às crianças da Flórida – entre seis e 14 anos –, fortalecendo o seu propósito no âmbito artístico e humanitário.
“Através da arte, combatemos as fragilidades e focamos a atenção ao amor à dança e a arte. Dançar sempre foi minha cápsula de escape emocional, além de ser um prazer. Essa prática alivia as tensões e dores”, explica Tia Paty, enaltecendo o incentivo dos EUA ao Projeto “Ballroom Dancing.”
Além da dança, a professora foca no projeto de escola profissionalizante que irá implantar no interior do sertão do Ceará, em 2024. “Já começamos com a escola de música, agora, enquanto Pedagoga, pretendo abrir cursos profissionalizantes para as comunidades. Queremos gerar renda na localidade para que pessoas tenham o seu sustento no futuro, visando a nova geração”, informa.
Indagada sobre a distribuição de cestas de Natal entre famílias carentes em Orlando, e do envio de ajuda às famílias em áreas pobres no sertão cearense do Brasil, disse à dançarina que, “mandamos recursos para a compra de cestas de Natal pela casa de câmbio em Orlando, direto para conta da igreja em Fortaleza, encarregada da distribuição. A igreja realiza essa missão há muitos anos. Também promovemos o chamado ‘Natal sem Sede’, entregando água para a comunidade há mais de 10 anos. Existe um período de quatro a cinco meses de muita seca no sertão. A igreja se instalou na região e cuida muito bem da comunidade”, reforça.
Quanto aos projetos do “Sementinha de Jesus” para 2024, Paty foi enfática: “o ‘Sementinha’ tem vários convites, inclusive, três pedidos para apresentações. Também vamos nos juntar ao estúdio de arte em Orlando, o ‘Corpo & Arte’, para podermos aliar a dança e arte com o evangelismo. Atingindo as crianças, também atingimos a família.”
Destaca a professora que, em um período de mecanização – do imediatismo de resultados –, a arte prevalece. Sobrevive aos percalços de uma realidade impositora que afeta os menores. “A cada dia, nossas crianças sofrem com depressão, pois a cobrança por resultados imediatos é muito grande. Isso resulta em um alto grau de problemas mentais”, alerta.
Lembra a coreógrafa que quando criança buscava na dança os motivos para ser feliz. “Aguardava ansiosa a hora de ir para minha aula de jazz, aos cinco anos. Era um momento especial, que me deixava feliz. Eu me formei com vinte e cinco anos. Trabalhei em academias pioneiras em Brasília, quando fui chamada, com meu esposo, para trabalhar na primeira academia da Flórida de ballroomdance.”
“Fui uma das primeiras professoras de dança da América Latina a trabalhar no “Studio de Dança Arthur Murray”, a maior de ‘Ballroom Dancing’ da Flórida. Arthur Murray que ajudou muitos filmes como o consagrado ‘Darty Dance’, foi fundamental no meu trabalho nos Estados Unidos. Sou orgulhosa por isso”, destaca.
Trabalhos na ONG
“A ONG surgiu da minha experiência de trabalhar no ‘Sesi’ no Brasil. Ganhei meu primeiro ‘Prêmio Nacional’ quando desenvolvi um projeto que virou um programa brasileiro. Foi considerado o primeiro projeto cultural, seguindo para a grande disciplinar como currículo. Foi quando entendi que crianças podem ser submetidas a situações indevidas, quando na busca pelo sonho de ser artista.”
“Apliquei para o green card para desenvolver o mesmo trabalho com a dança nos Estados Unidos. Fui aprovada em três meses. Aqui, em Orlando, resolvi que iria vincular dança, mente e a Palavra de Deus. Sentia que as crianças e as famílias estavam órfãos desses três pontos significativos em nossas vidas. E começamos o nosso trabalho humanitário com os homeless, atendendo no centro de Orlando”, conta.
E após dois anos, Tia Paty criou o grupo de meninas americanas e brasileiras, chamado “Sementinha de Jesus”. Depois da escola, as crianças ficavam sem atividades em casa, “então acabei formando um grupo de meninas, trabalhando a Palavra de Deus através do canto, da dança, sob orientação da psicóloga, Branca Polanco. Ela é considerada uma das melhores de sua área em Orlando. Foi excelente ajuda para trabalhar com o emocional das crianças. Algumas apresentavam síndrome do pânico, timidez e isolamento social. De lá para cá, fui agregando mais projetos em nossa jornada.”
Serviço
Tia Patty Brazil (Patricia),
Dirigente do “Sementinhas de Jesus”
Fone – 321-440-6855
