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Estados Unidos terão greve por maior salário mínimo
Tema é prioridade da agenda social do presidente Barack Obama
Funcionários de redes de fast-food dos Estados Unidos estão prontos para cruzar os braços para exigir um salário mínimo de US$ 15 (R$ 33) por hora. A categoria, que inclui empregados de cadeias como McDonald’s, Burger King, Wendy’s e KFC, convocou uma greve para a próxima quinta-feira (4) em mais de 100 cidades norte-americanas.
No entanto, não deve tratar-se de uma simples paralisação. Reunidos sob o grito “Fight for 15” (“Luta por 15”), o grupo está disposto inclusive a praticar a desobediência civil para alcançar seu objetivo.
Atualmente, o salário mínimo do setor é de US$ 7,25 (R$ 16,30) por hora. O tema é uma das prioridades da agenda social do presidente Barack Obama, que na última segunda-feira (1º) voltou a defender um mínimo nacional de US$ 10,10 (R$ 22,70) por hora.
“Não estou pedindo a lua, mas quero um bom acordo para os trabalhadores norte-americanos”, declarou o mandatário durante um evento sindical em Milwaukee, no Wisconsin.
No entanto, a discussão da medida vem sendo obstruída pelos republicanos, que detêm a maioria na Câmara dos Representantes.
Ao abordar o tema, Obama espera inseri-lo na campanha para as eleições de meio de mandato, em novembro deste ano, quando os democratas podem reaver o comando do Congresso.
Fonte: noticias.r7.com