EUA aprovam venda de insulina inalável para diabéticos

EUA aprovam venda de insulina inalável para diabéticos

Medicamento Afrezza pode substituir injeções no controle glicêmico. Níveis de insulina são alcançados até 15 minutos após administração.

Inalador portátil para uso do Afrezza, insulina inalável que teve sua comercialização nos EUA autorizada pela FDA (Foto: Divulgação/MannKind Corporation)
Inalador portátil para uso do Afrezza, insulina inalável que teve sua comercialização nos EUA autorizada pela FDA (Foto: Divulgação/MannKind Corporation)

A Agência de Alimentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou no país a comercialização da insulina inalável Afrezza, medicamento de ação rápida e que substitui as injeções para o controle glicêmico em pessoas que têm diabetes.

É uma nova opção de tratamento para pacientes com diabetes que devem usar insulina antes de ingerir alimentos.

A aprovação ocorreu no fim de junho. O Afrezza consiste na inalação do pó em um pequeno inalador, de fácil uso. O produto dissolve-se rapidamente quando atinge o pulmão e fornece insulina rapidamente para a corrente sanguínea.


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Um comunicado divulgado pela MannKind, laboratório que produziu o medicamento, informa que os níveis de insulina são alcançados de 12 a 15 minutos após a administração.

Mas a FDA adverte: o medicamento deve ser utilizado em combinação com uma insulina de ação lenta em pacientes com diabetes tipo 1 e não é recomendado a pessoas que fumam ou tratam cetoacidose diabética.

Antes da aprovação, testes foram realizados com mais de 3 mil participantes, portadores de diabetes tipo 1 ou tipo 2. Ainda não há previsão para a venda do medicamento no Brasil.

Dados sobre a doença

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente; porém, se não houver o controle adequado, o diabético pode ter riscos de problemas na visão, nos pés e também nos rins, nervos e coração.

A doença também favorece o aumento de problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Para metabolizar o açúcar, ou seja, quebrar suas moléculas e aproveitá-lo como energia nos tecidos muscular e gorduroso, o pâncreas produz insulina. Pessoas com resistência a esse hormônio têm dificuldade de executar o processo, e aí o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

620x802-diabetes_Fonte: g1.globo.com

 



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