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30% dos funcionários do Google são mulheres; nos EUA, só 2% são negros
Empresa libera dados sobre diversidade de gênero e étnica de funcionários. Mulheres e negros são minoria entre estudantes de tecnologia, diz Google.

Em uma tentativa de iniciar a discussão sobre diversidade de gênero e étnica entre as empresas de tecnologia, o Google revelou nesta quinta-feira (28) que apenas 30% de seus funcionários em todo o mundo são mulheres. Nos Estados Unidos, apenas 2% dos trabalhadores são negros.
“Nós sempre relutamos em publicar números sobre a diversidade da força de trabalho no Google. Nós agora percebemos que estávamos errados, e é hora de sermos sinceros sobre isso. Colocando de forma simples, o Google não é o lugar que nós gostaríamos de ser quando se trata de diversidade, e é difícil direcionar esse tipo de desafio se você não está preparado para discutir isso abertamente”, afirmou Laszlo Bock, vice-presidente do Google para recursos humanos, em post no blog da companhia.
O abismo entre homens e mulheres no Google é ainda maior quando são considerados as funções relacionadas à tecnologia e os cargos de direção. Entre engenheiros e programadores, apenas 17% dos funcionários são mulheres. Já entre os executivos, apenas 21% são mulheres. Entre as funções não relacionadas à tecnologia, a situação é mais equilibrada: 48% são mulheres e 52%, homens. Uma pesquisa da “CNN” entre 20 companhias de tecnologia dos EUA mostra que a situação se repete em outras empresas, como a Dell e a Intel.
Os dados do Google são referentes a janeiro deste ano (Veja aqui). O corte étnico é referente apenas à força de trabalho dos EUA. A maioria é branca (61%) –entre os postos de comando, chegam a 72% dos cargos. Os asiáticos têm boa representação (30%). Hispânicos (3%) e negros (2%) são minoria.

Segundo Bock, um dos motivos para a ampla maioria de seus funcionários formada por brancos e homens é a baixa diversidade de profissionais formados pelas universidades. Segundo o Centro Nacional para Estatísticas Educacionais dos Estados Unidos, apenas 18% dos diplomados nos curtos de ciência da computação são mulheres. Negros são pouco mais de 10% dos graduados e hispânicos, menos de 5% dos formados.
O executivo diz que, por isso, o Google já doou US$ 40 milhões desde 2010a organizações que promovem o ensino de tecnologia a mulheres e meninas. Além disso, trabalha com escolas e universidades voltadas à comunidade negra. “Mas nós somos os primeiros a admitir que o Google está a milhas de distância do que nós gostaríamos de ser”, resume Laszlo.
Fonte: g1.globo.com