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Recordando o passado
MAR/15 – pág. 66
Nós, adultos, temos sempre pressa. Estamos “em cima da hora” para tudo, para o trabalho, para a academia e para o evento “X”.
Um dia, há muito tempo, eu estava escondida na minha pressa e minha filha (então com 3 aninhos) chamou-me para brincar de cantar e, sem pensar muito, eu respondi: “- Quando a mamãe voltar, a gente canta, tá bom?”
Ela não respondeu e voltando-se para as bonecas e bichinhos de pelúcia, que eram a plateia, disse: “- Ela tá com pessa, não pode cantar agola, eu sei que você tá tiste”.
Ela saiu da sala, deixando a “plateia inconsolável”. Peguei a bolsa e a chave do carro. Então, uma voz dentro de mim disse: A oportunidade vai passar, quando você voltar, vai ser muito tarde. A “plateia” estará dormindo e, amanhã, talvez… bem…o amanhã, na realidade, é um mistério, a hora é agora!
Larguei tudo sobre a poltrona, liguei o som e afilmadora (era preciso eternizar o momento) e, pela casa toda, fez-se ouvir minha voz desafinada cantando juntamente com Toquinho: “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não…”
E, na porta da sala, apareceu a pequena cantora a me acompanhar: “poque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede, poque na casa não tinha parede…”
E assim juntinhos, Toquinho, eu e minha pequena, completamos a música, cada um dando o melhor de si.
Ela me abraçou, rindo de alegria, e eu me despedi atrasadíssima, mas feliz, dizendo: “- Adorei cantar com você, filhinha, tchau!”
– Tchau, mãe – ela respondeu abanando as duas mãozinhas e, antes de fechar a porta, eu ainda pude ouvir:”- Mamãe canta munito!”
Valeu meu dia, valeu minha vida!