Projeto de lei pode reduzir a restrição de idade para compra de armas de fogo

Pais e educadores contestam novo projeto de lei para reduzir idade minima para compra de armas de fogo

Um novo projeto de lei sobre direitos de armas na Flórida, apresentado na quinta-feira (4) por republicanos, busca reduzir a exigência de idade – de 21 para 18 anos – para a compra de uma arma de fogo. Acompanhe!

Da Redação – Uma segunda tentativa de aprovar o projeto de lei “HB 1223” para reduzir a idade mínima de 21 para 18 anos para as pessoas comprarem rifles e outras armas longas na Flórida, foi apresentada pelos republicanos na quinta-feira (4). A lei estadual atraiu uma contestação por parte de pais e educadores, entretanto, se aprovada durante a próxima sessão legislativa, o projeto entrará em vigor em 1º de julho de 2024.

Lembrando que o Legislativo, em 2018, aprovou uma lei para a compra de armas que incluía o aumento da idade mínima para 21 anos, depois que Nikolas Cruz, então com 19 anos, matou 17 estudantes e professores da “Marjory Stoneman Douglas”, em Parkland. Ele foi condenado à prisão perpétua pelos assassinatos, quando usou um rifle semiautomático para realizar o ataque. A lei federal já impediu menores de 21 anos de comprar armas.


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A lei estadual atraiu uma contestação legal da “National Rifle Association”, que afirma que viola os direitos da Segunda Emenda. Um juiz distrital federal manteve a restrição de idade, mas o caso continua pendente no “11º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA.”

Mas os democratas, como a deputada Christine Hunschofsky, que era prefeita de Parkland na época do tiroteio em Marjory Stoneman Douglas, se opuseram à redução da idade mínima. Hunschofsky chamou a lei de 2018 de “padrão ouro” nacional para segurança escolar durante um debate.

“Esta lei resistiu ao teste do tempo porque não tivemos outro tiroteio em escolas no estado da Flórida, e espero em Deus que nunca o façamos, para que as crianças não se escondam mais ou caiam no chão diante de uma possível nova catástrofe. Estamos seguindo o caminho errado novamente”, criticou a deputada.



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