Não bastasse os protestos em frente da “Suprema Corte dos EUA” contra a derrubada da lei sobre o acesso ao aborto, agora a população está se concentrando em frente à casa dos juízes. O Senado aprovou legislação para reforçar a segurança dos magistrados, garantindo que eles e suas famílias sejam protegidos
Da Redação
A revolta da população dos EUA com a provável derrubada da lei que dá direito às mulheres de optarem pelo aborto, continua repercutindo em todo o país. O Senado aprovou legislação para reforçar a segurança dos juízes da “Suprema Corte”, garantindo que eles e suas famílias sejam protegidos assim que o tribunal deliberar sobre o acesso ao aborto e for revertido ou enquadrado Roe v. Wade.
Protestos aumentam em frente da Suprema Corte e em todo o país depois que um projeto de proposta de opinião sugeriu que a maioria dos conservadores no tribunal está preparada para acabar com a lei. A situação vem se agravando, o que traz preocupação para as autoridades federais.
A legislação do Senado é uma mudança técnica que permite a aplicação da lei do STF de oferecer segurança 24 horas para familiares imediatos, de acordo com a proteção de algumas pessoas nos poderes executivo e legislativo. Patrocinado pelo Sens. Chris Coons, D-Del., e John Cornyn, R-Texas.
Cornyn disse que as ameaças contra os juízes da Suprema Corte e suas famílias são “vergonhosas” e as tentativas de intimidar a independência do judiciário não devem ser toleradas. “A Câmara deve aprovar e aprovar imediatamente”, disse Cornyn.
A aprovação da legislação ocorreu quando mais de 100 pessoas se reuniram na noite da segunda-feira do lado da casa do juiz Samuel Alito, na Virgínia, acendendo velas e gritando: “Aborte ou corte!”
Dezenas de pessoas também se reunirão no fim de semana ao lado das casas do juiz Brett Kavanaugh e do juiz John Roberts nos subúrbios de Washington e Maryland. A Casa Branca reconhece o direito de protestar, mas repudia a violência e ameaças contra a vida e segurança dos juízes da “Suprema Corte”. O presidente Joe Biden pede à população para que evirem ameaças e vandalismo, que ferem a democracia do país.