Governo Biden tenta aprovar teto da dívida dos EUA para evitar calote histórico  

Missão importante para o Congresso americano nesta terça-feira que vai analisar texto do projeto da dívida do país

Congressistas dos EUA se reúnem nesta terça-feira (30) para debater teto da dívida. A tentativa é evitar que a maior economia do mundo dê calote histórico, causando impacto na economia e nos mercados globais

Da Redação – Após debates acirrados entre republicanos e democratas quanto ao teto da dívida dos EUA, o Congresso se reúne nesta terça-feira (30), para analisar o texto encaminhado pela administração de Joe Biden – projeto aumenta teto da dívida do país até 2025. A tentativa é evitar que a maior economia do mundo dê calote histórico, o que certamente causará impacto na economia e nos mercados globais.

Juntamente com Kevin McCarthy, presidente da Câmara, Biden assinou um termo de suspensão temporária do teto da dívida, com intuito de ganhar tempo enquanto o texto é votado em definitivo pelo Legislativo.


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Na semana passada o Tesouro norte-americano afirmou que o Congresso tem até o próximo dia 5 para aprovar a medida e evitar os impactos nas contas do país.

Após ser apresentado no “Comitê de Regras”, o texto deve passar por votações na Câmara e no Senado. E mesmo com possibilidade de um aparente acordo entre os líderes, republicados e democratas mais radicais já anunciaram que não concordam com o texto e que deverão se opor à aprovação.

A Câmara, liderada por republicanos, domina por uma estreita maioria de 222 a 213, e deve analisar a matéria primeiro. Se aprovada pela Câmara, a legislação vai para o Senado, onde os democratas têm uma maioria de 51 a 49 sobre os republicanos.

O Senado precisa aprovar o projeto sem nenhuma alteração na medida da Câmara. Caso contrário, teria que voltar à primeira Casa para nova votação. Se houver um empate de 50 a 50 no Senado, a vice-presidente Kamala Harris pode votar para obter a aprovação de 51 a 50. E após a aprovação da Câmara e do Senado, o acordo irá para sanção de Binden na Casa Branca.

Títulos públicos

Com a aprovação do aumento do teto da dívida – que precisa ser obtida até 5 de junho, próxima segunda-feira – o Tesouro americano terá que fazer uma série de emissões de títulos públicos para captar recursos e restabelecer seu caixa, que está em cerca de US$ 50 bilhões, bem abaixo da média histórica de US$ 600 bilhões.

Para garantir uma emissão dessa magnitude, o Tesouro deverá ofertar títulos de curto prazo a uma taxa mais elevada, atraindo investidores – e, consequentemente, retirando a liquidez de outros mercados, em especial os de risco.



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