Adultos e “drama” esfriam interesse de teens por Facebook, diz estudo

Adultos e “drama” esfriam interesse de teens por Facebook, diz estudo

Full length of young men and women holding cellphoneRelatório da Pew Research Center mostra que jovens estão preterindo a rede social em favor do Twitter e Instagram, mais simples de cuidar

Um novo estudo de comportamento em redes sociais da Pew Internet Project mostra que muitos adolescente americanos estão se cansando do compartilhamento excessivo e do “drama” que acontece nas páginas do Facebook e optando por usar sites como Twitter e Instagram como seu ponto focal de social media.

“Muitos adolescentes demonstraram queda no entusiasmo pelo Facebook”, diz o instituto Pew Research Center num estudo liberado nesta terça-feira (21/05) e que foi montado a partir de entrevistas com 800 jovens entre julho e setembro de 2012.

As principais reclamações são: muitos adultos; informações inúteis compartilhadas por amigos e muito “drama” no Facebook, considerado por eles como cansativo. “O stress de precisar gerenciar sua reputação no Facebook também contribui para a falta de entusiasmo”, dizem os pesquisadores. Muitos adolescentes mantêm-se ativos no Facebook, porque é “uma parte obrigatória  da socialização de um adolescente atual”, diz o estudo.


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Já no Twitter e Instagram, os adolescentes se veem livres de expectativas e constrangimentos que são mais frequentes no Facebook. Praticamente 25% dos adolescentes já usam o Twitter, contra apenas 16% dos jovens ouvidos em 2011. E 65% dos que usam mantêm seu Twitter público.

A desilusão com o Facebook pode estar relacionada com a forma como eles estão usando a rede social. Cerca de 70% dos entrevistados disseram que são amigos dos seus pais no Facebook e apenas 5% restringem o acesso ao que os pais podem ver, diz o estudo. Nesse sentido, o Facebook não é o melhor lugar para ter conversas que não devem ser ouvidas por gente grande.

No meio do caminho, pais estão preocupados com a quantidade de informação que os anunciantes podem ter sobre seus filhos. Mais de 80% dos pais disseram estar “muito ou moderadamente” preocupados com a privacidade dos dados pessoais dos filhos.

Para os adolescentes, o acesso a seus dados pessoais por parte de terceiros não preocupa e essa despreocupação é alarmante, uma vez que pelo menos um em cada três jovens declararam ter visto em suas páginas anúncios que não eram apropriados para sua idade. O estudo não menciona que tipo de publicidade foi citada.

Segundo o estudo da Pew, há uma grande diferença entre o conceito de público e privado de 2006, com o My Space, e 2012, com o Facebook:

  • 91% publicaram sua foto verdadeira, contra 79% em 2006.
  • 71% publicam o nome de sua escola, contra 49% em 2006.
  • 71% dizem a cidade ontem moram, contra 61% em 2006.
  • 53% publicam seu endereço de email, contra 29% em 2006.
  • 20% informam seu telefone celular, contra 2% em 2006
  • 92% declaram seu nome verdadeiro na página que mais usam;
  • 84% divulgam seus interesses, como música, filmes ou livros;
  • 82% declaram sua data de nascimento;
  • 62% declaram seu relacionamento;
  • 24% publicam vídeos sobre si mesmos;

Fonte: idgnow.uol.com.br

 



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