Ian deixa 42 mortos e prejuízo de US$ 47 milhões à Flórida, no rastro de destruição

Tempestades marcaram a passagem do furacão Ian que causou prejuízos e deixou um saldo de 42 mortes na Flórida

Foram 42 mortes na Flórida, na passagem do Ian, cerca de 1,6 milhão de chamados por quedas de energia e prejuízos de US$ 47 milhões, classificando o furacão em segundo lugar na lista dos que mais provocaram perdas no estado – furacão Andrew trouxe prejuízos de US$ 55,7 bilhões

Da Redação – Foram divulgadas 42 mortes na Flórida, vítimas do furacão Ian, agora rebaixado à categoria de ciclone pós-tropical, que na sexta-feira atingiu o estado da Carolina do sul. O saldo de destruição é alarmante, segundo autoridades que acompanham os rastros da devastação, pois na área costeira, casas foram levadas para o mar. Em todo o estado, prédios foram destruídos e as águas das enchentes derrubaram casas e empresas e deixaram pessoas ilhadas, mesmo no interior.

Inundações recordes foram registradas no centro e no norte da Flórida. A Guarda Costeira dos EUA realizou mais de 275 resgates, com mais de 700 atendimentos até quinta-feira (29), segundo o governo local. E somente na noite desta sexta, registrou-se cerca de 1,6 milhão de chamados por quedas de energia, de acordo com um site especializado.


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Estimativas dão conta de que o furacão Ian já gerou prejuízos de pelo menos US$ 47 milhões somente na Flórida. Esse montante o coloca em segundo lugar na lista dos que mais provocaram perdas no estado. O furacão Andrew trouxe prejuízos estimados de US$ 55,7 bilhões em 1992, em valores ajustados pela inflação do período.

Joe Biden prometeu apoio federal à Flórida enquanto lida com a devastação causada pela tempestade. “Estamos apenas começando a ver a escala dessa destruição”, disse, acrescentando que a maior equipe de especialistas em busca e resgate “da história recente” foi enviada para o estado. “Vai levar meses, anos para reconstruir.”

Segundo o “Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos”, em uma postagem nas redes sociais, apesar do rebaixamento do Ian de furacão para ciclone pós-tropical, os riscos ainda existem. No início da noite desta sexta, os ventos eram de aproximadamente 110 km/h, segundo o órgão.



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