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Brasil e EUA avançam nas negociações para abertura do mercado de carne bovina
Cooperação bilateral foi discutida durante a 7ª reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil – EUA
As negociações para abertura do mercado de carne bovina de 14 estados brasileiros para os Estados Unidos avançaram.
Agora, o Brasil aguarda a publicação, pelos EUA, da versão final do regulamento que garantirá o acesso ao mercado norteamericano.
A negociação aconteceu durante a 7ª reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil – EUA, realizada na terça-feira (31/03), entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Além da carne bovina, a agenda da reunião incluiu temas de acesso ao mercado para bovinos vivos, sêmen e embriões bovinos e a certificação de carne suína, frutas e hortaliças.
“Há necessidade de incluir novos estados dentre os que serão habilitados a exportarem aos EUA, tendo em vista a condição de livre de febre aftosa com vacinação”, disse a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo.
Ela mencionou, ainda, os esforços brasileiros para a erradicação da febre aftosa no país e a cooperação com outros países para alcançar a erradicação da enfermidade em nível continental.
Cooperação
No âmbito do CCA, reuniram-se os Grupos de Trabalho de Alto Nível sobre Biotecnologia e Temas Sanitários e Fitossanitários Multilaterais. O estreitamento da coordenação entre Brasil e EUA nesses assuntos é crucial para o acesso e manutenção dos mercados, dada a similaridade de seus sistemas produtivos e das barreiras enfrentadas por ambos os países.
Os dois países acordaram atuar de maneira coordenada em fóruns internacionais relevantes para o comércio agrícola, principalmente para a defesa de bases científicas para o estabelecimento de exigências aplicáveis à importação de produtos agropecuários.
Brasil e EUA concordaram em desenvolver mecanismos institucionais de cooperação nas áreas de bem-estar animal e produção integrada, além do levantamento de dados sobre produção e mercados agrícolas, iniciativa que já está em andamento entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o USDA.
O CCA é o principal fórum oficial de negociação de temas agrícolas entre o Brasil e os EUA. Com reuniões anuais, as autoridades demonstraram ampla satisfação com os resultados alcançados.
Os representantes dos dois países ressaltaram ainda a importância da manutenção de um diálogo frequente entre dois dos maiores produtores e exportadores de alimentos, reiterando o interesse em manter o diálogo por meio do CCA.
Brasil nomeia adido agrícola junto à OMC
Engenheiro agrônomo pela Universidade de Brasília (UnB) e bacharel em direito pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub), Luís Henrique Barbosa da Silva é o novo adido agrícola do Brasil em Genebra.
A principal função do ocupante do cargo é assessorar a missão do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio – OMC, organismo internacional que estabelece as regras internacionais de comércio. Os adidos agrícolas terão 60 dias, a partir da nomeação, para começarem suas atividades no exterior.
Gestão Estratégica e Direito Internacional
Luís é especialista em Gestão Estratégica em Comércio Exterior, pela UnB, e mestre em Direito Internacional Econômico e Europeu, pela Universidade de Maastricht (Unimaas), na Holanda, com tese sobre o Direito na Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em 1999, assumiu o cargo de analista de Comércio Exterior, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), onde exerceu as funções de delegado brasileiro nas negociações da Área Livre de Comércio das Américas (Alca) e membro em fóruns do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
No Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi coordenador do subgrupo de Agricultura do Mercosul e exerceu função de coordenador de assuntos internos do Mercosul da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI).