-
Retomada do ‘Insight’ promove expansão do empreendedorismo em Orlando - 22/05/2023
-
‘Grande Prêmio de Miami’ promete emoção no autódromo do Hard Rock Stadium - 1 day ago
-
Abrigos pedem ajuda financeira para socorrer famílias vivendo em carros - 1 day ago
-
Você acredita em alienígena? Filme mostra invasão de extraterrestres - 1 day ago
-
Três cidades da Flórida classificadas entre os melhores lugares para se viver - 03/05/2024
-
‘Valencia College’ oferece programa para conter a escassez de professores - 03/05/2024
-
Operação de resgate na fronteira aborda 208 imigrantes em situação de perigo - 03/05/2024
-
‘Museu das Ilusões de Orlando’ oferece entrada gratuita para os professores - 02/05/2024
-
Doação de sangue em Jacksonville mobiliza policiais e moradores em ato comunitário - 02/05/2024
-
Estréia: Nova coluna de Raquel Cadais Amorim - 01/05/2024
-
Tecnologia de reconhecimento facial poderá conter furtos em lojas da Flórida - 01/05/2024
Com crescimento do futebol nos EUA, Zico diz que país precisa de ídolos
Ex-jogador ensina técnicas brasileiras para ajudar a formar nova geração de atletas americanos e dá dica: mais campeonatos de base
Os Estados Unidos sempre foram uma potência no esporte, mas historicamente, nunca deram muita atenção para o futebol. Porém, o esporte que é paixão brasileira está começando a conquistar os americanos, mas para se tornar um dos grandes esportes do país, ainda precisa de um ídolo. A observação é de Zico, um dos grandes nomes do futebol brasileiro que está disposto a mudar a realidade americana.
– Você precisa formar ídolos americanos. Essa é uma das coisas que eu falei muito quando cheguei no Japão. O público tem que ir para o estádio para ver o americano jogar. Ainda faltam ídolos para motivar essa molecada. As meninas se motivam mais pela importância do futebol do que o masculino – disse Zico.
O Brasil também é um pouco responsável por esse desenvolvimento. Alguns clubes mantêm escolinhas nos Estados Unidos. Durante o verão, o mais comum são as clínicas com duração média de uma semana e ídolos como Zico ajudam a revelar aos americanos os segredos de conduzir uma bola com a técnica brasileira. Mas, ele acredita que o esporte ainda precisa de mais incentivo e mais campeonatos.
– O que acho nos Estados Unidos é a falta dos campeonatos de base com os clubes que disputam a principal liga – disse.
A liga profissional americana sempre tentou divulgar o esporte contratando ídolos estrangeiros como Pelé, Carlos Alberto, Beckenbauer, Romário, David Beckham, Juninho Pernambucano e Henry.
Recentemente, uma pesquisa de uma rede de televisão americana revelou que o futebol é o segundo esporte mais popular nos Estados Unidos entre jovens de 12 a 24 anos e os últimos dados da Fifa comprovam a pesquisa. Já em 2006, data dos últimos números, o país é o segundo do mundo em número de jogadores: 24.473 milhões de atletas, atrás apenas da China, com 26.166 milhões. A conta inclui todos os federados sem contar idade e sexo. O Brasil aparece no quinto lugar, com 13.198 milhões de jogadores.
– Eu amo o futebol. Jogo desde os dois anos e quero ser um atleta profissional quando crescer – afirmou Fernando, de 9 anos, apaixonado por futebol.
Entre as mulheres, o interesse aumentou desde que o país sediou a Copa do Mundo de 1994. De acordo com a Associação Nacional de Atletas, o número de mulheres jogando bola nos EUA cresceu 115%. Outro mundial também ajudou a mudar a cena do futebol nos Estados Unidos. A última Copa, em 2010, também influenciou no aumento de espectadores de futebol no país. Além de uma boa apresentação da seleção americana, que chegou às oitavas de final, o público também viu surgir Landon Donovan como um ídolo. A audiência da final entre Espanha e Holanda foi de 24 milhões de pessoas. Os pequenos fãs ajudam o esporte a crescer na terra do beisebol e do futebol americano. Um país que tem apenas 11 estádios exclusivos para a modalidade.
Fonte: sportv.globo.com