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EUA podem limitar número de vistos a familiares de imigrantes
Apesar de pretender ampliar os direitos aos imigrantes, a polêmica reforma do sistema migratório dos Estados Unidos pode incluir novos limites ao número de vistos entregues a familiares de estrangeiros residentes no país. A possibilidade de restringir a entrada de parentes foi reconhecida pelo senador Lindsey Graham, um dos republicanos que trabalham na nova legislação. A proposta foi amplamente rejeitada pelas organizações a favor da reforma, pois limitaria drasticamente uma das principais vias de entrada legal no país.
“Os imigrantes adultos, seus filhos, os avós podem obter o green card”, afirmou o senador Graham, em referência à permissão de residência. – O que pretendo fazer é conceder os vistos em função das necessidades econômicas do país, e, claro que faremos algo com as famílias, mas a minha prioridade é que a reforma do atual sistema se baseie em critérios econômicos.
Quatro senadores republicanos e quatro democratas trabalham desde o mês passado na reforma do sistema de imigração. O presidente Barack Obama pressionou o Congresso a aprovar o projeto e indicou que a Casa Branca poderia apresentar uma proposta caso os legisladores não cheguem a um consenso.
Enquanto há um esforço dos senadores e de Obama para legalizar a situação dos cerca de 11 milhões de imigrantes sem documentação estimados no país, há outros aspectos da reforma que que são mais polêmicos. Esse é o caso do limite de vistos e permissões de residência que são concedidos a cada ano e quem deve ter prioridade de recebê-los. Segundo últimos dados do Instituto de Políticas de Migração dos EUA, 65% dos imigrantes ilegais que entram em território americano com o green card que conseguiram por terem parentes que moram no país. Outros 14% passam pela fronteira com permissões de trabalho, um número que, de acordo com alguns ativistas, devia aumentar.
Empresários e líderes de grandes empresas dos EUA pediram diversas vezes pela entrada mais flexível de engenheiros e profissionais qualificados no país, visando a manter o crescimento econômico do país. Muitos desses estrangeiros estudaram em universidades americanas, mas encontram sérias dificuldades para conseguir as permissões de trabalho, dificultando que exerçam a profissão.
Como solução, os senadores propõem que os vistos sejam dados com prioridade a trabalhadores que estejam em falta na economia dos EUA, e não a familiares de imigrantes, o que romperia com o funcionamento do sistema atual e com o que está planejado até agora. No total, podem desaparecer 90 mil vistos entregues a descendentes maiores de 21 anos, assim como a membros da família dos cônjuges. A notícia não foi bem aceita pelos legisladores de origem latina e asiática no Capitólio. Vinte e quatro deles assinaram uma carta aos oito senadores responsáveis pelos planos de reforma.
“Eliminar a possibilidade de famílias numerosas de obter permissões de residência será uma redução mínima do número de vistos. Pelo contrário. Vai gerar muitos problemas e preocupações a milhares de cidadãos dos EUA e a seus parentes”, diz a mensagem. “Nos colocamos contra qualquer intenção de colocar limites a definição de família.”
Na mesma linha se expressou o Centro para a Justiça Asiático-americana.
“Nós estamos conversando com a Casa Branca e com a Câmara dos Representantes e do Senado para explicar que não há como limitar o que se entende por núcleo familiar”, assegurou Mee Moua, presidente da organização.
A Conferência Episcopal dos EUA também não acredita na redução do número de vistos com o limite do número de familiares. O grupo defende que “o Congresso não deve sacrificar as famílias de imigrantes, muitas das quais começaram a criar seus próprios negócios com intenções meramente econômicas”.
Fonte: Diário de Pernambuco