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Realidades Migratórias
Edição de abril/2018 – pág. 32
Realidades Migratórias
Ontem me comovi quando uma cliente disse que não podia enviar uma ajuda financeira maior do que já mandava para a sua família na Venezuela. Ao longo dos anos, tenho observado a forma com que quase todos os meus clientes imigrantes ajudam os parentes que ficaram nas suas terras de origem. Embora muitos tenham dificuldades financeiras aqui, há sempre uma maneira de enviar comida, roupas e remédios.
Até tenho alguns clientes / ou há alguns imigrantes que, por meio de outras amizades, interligam-se e se ajudam, por exemplo, uma amiga da Colômbia traz remédios que, depois, são enviados para a Venezuela.
Lembro-me de, no princípio da minha carreira, ter dificuldade em entender como alguém sobrecarregado com o trabalho e as dívidas ainda se responsabilizava por um parente doente ou desempregado no seu país de origem.
Hoje, entendo-o muito bem. Custa… mas custa mais não fazer, especialmente quando é um ente querido. No entanto, há uma diferença entre ajudar e estar a cargo de maiores custos como uma renda, um salário ou os custos médicos mensais. Estes últimos trazem uma grande carga emocional, muitas vezes com consequências à própria saúde. Mas o coração é grande e este país nos dá a possibilidade de trabalhar, graças a Deus.
Preocupamo-nos com os nossos amigos e familiares no Brasil, na Venezuela e em outros lugares. E também… se tivéssemos nascido na Síria? Ou se pertencêssemos ao povo Rohingya de Mianmar?
Recentemente, na igreja St. Margaret Mary, em Winter Park, apresentaram-se essas realidades com um painel sobre a situação de vários países. Cada um contou a sua história migratória. Podemos também, com nossas experiências, nos unir ao resto do mundo e, não só nos apoiarmos mutuamente, mas também ganharmos objetividade e conhecimento geral.
De acordo com a publicação Just Faith Ministries, em 2015 e/ou 2016, a nível mundial, houve 244 milhões de migrantes, 71 milhões a mais que em 2000. Todos os minutos, 24 pessoas são forçadas a sair de suas casas. Há 17.2 milhões de refugiados e 55% deles são originários de três países: Síria, Afeganistão e Sudão. Os migrantes enviaram $581 bilhões para seus países de origem: Índia recebeu $68 bilhões; China, $64 bilhões e México, $26 bilhões. Tajiquistão depende de 42% dessas remessas, os países em desenvolvimento recebem três vezes mais dinheiro dos seus emigrantes que de ajudas internacionais. Os Estados Unidos receberam 1.38 milhões de imigrantes; 48% dos imigrantes receberam cidadania, no entanto, há 11 milhões de imigrantes indocumentados, 644.684 foram apreendidos e 450.954 foram removidos e enviados para os seus países de origem. A fronteira entre os Estados Unidos e o México é o maior corredor migratório do mundo, 6.400 pessoas já morreram nele desde 2000, tentando infiltrar-se, ilegalmente, neste país.
Para mim, a realidade de ter que ajudar a minha mãe tem sido gradual, isto é, passei por diversificados sentimentos; pois foi algo inesperado e progressivamente mais exigente, mas hoje sinto que isso também tem contribuído muito para meu próprio crescimento emocional e espiritual.
Para mais informações, considere:
https://oglobo.globo.com/mundo/perseguicao-em-mianmar-matou-quase-7-mil-rohingyas-em-so-um-mes-diz-msf-22187771
https://aflcio.org/2016/10/9/immigration-myths-vs-facts
https://www.americanprogres.org/issues/immigration/reports/2017/04/20/430736/facts-immigration-today-2017-edition/
https://www.ij.org/slavery
http://www.migrationpolicy.org/
http://www.iwj.org/
Vídeos no You Tube:
4.1 Miles; Abrazos; Dreams Die Hard; Dying to Live: A Migrant’s Journey; Gospel Without Borders; e vários Ted Talks, como Jan Ting’s Some Thoughts on Immigration.