Cineasta brasileira vence 2 festivais
 nos EUA em um intervalo de 3 dias

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Na noite deste domingo (22), a cineasta brasileira Gabby Egito subiu ao mesmo palco onde o lendário Elvis Presley costumava se apresentar para receber o prêmio de Melhor Curta Estrangeiro do Las Vegas Film Festival por seu “Coisado” (Stuffed). Era a segunda vez que a diretora subia ao pódio nos últimos três dias. Na quinta-feira, ela havia levado o prêmio de Melhor Curta de LA no Los Angeles Brazilian Film Festival.

 “Estou nas nuvens, é um privilégio muito grande representar o meu país”, diz a diretora, que também assina roteiro, produção e montagem do curta, que foi rodado em Los Angeles e é totalmente falado em inglês. “Meu elenco e equipe foi composto por pessoas de 14 diferentes países, não dá pra ser mais internacional do que isso, né?”, ressalta Gabby.

Em Las Vegas, o prêmio máximo do festival foi para o longa-metragem “The Trouble with the Truth”, estrelado por Lea Thompson, mundialmente conhecida por interpretar a mãe de Michael J. Fox na trilogia “De Volta Para o Futuro”. Ela foi homenageada com o prêmio de Ícone Feminino do Cinema Independente.


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O Los Angeles Brazilian Film Festival foi notícia nas principais publicações do cinema mundial, como o Hollywood Reporter. “É uma vitrine fantástica para mostrar o potencial do talento brasileiro, estou felicíssima”, diz Gabby, que mora em LA e estava acompanhada na cerimônia de um dos atores principais do seu filme, o americano Steve Bartlett.

O longa-metragem “Capitães da Areia”, dirigido por Cecília Amado, neta de Jorge Amado, foi o grande premiado da noite como Melhor Filme. O prêmio de Melhor Atriz foi para Alessandra Negrini, por sua atuação em “Dois Coelhos”, de Afonso Poyart, que levou o prêmio de Melhor Direção.

O curta — que já conquistou o prêmio de Melhor Curta de Drama no Atlantic City Cinefest — é uma homenagem ao cinema noir americano livremente inspirada no personagem Hermógenes do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. O filme conta a história de um misterioso investigador particular contratado por um arrogante publicitário para investigar se o sócio dele está cometendo desfalques na agência — desencadeando consequências nefastas. O título do cuta significa “transformado em coisa” — numa alusão ao estilo genial de Guimarães Rosa de inventar palavras.



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