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Algumas causas da violência
Edição de agosto/2019 – p. 32
Algumas causas da violência
A violência no mundo não para! De acordo com Wikipedia, este ano, nos Estados Unidos, tem acontecido – diariamente – matança geral, com um total de 1,325 vítimas, das quais 246 faleceram. Situação difícil, pois as aulas recomeçaram e os pais ficam preocupados com a segurança dos filhos.
Esta manhã, na missa, sentada na ponta da última fila e perto da porta de entrada, eu me peguei olhando para trás várias vezes, por causa do medo. Atualmente, nenhuma loja, centro comercial, igreja ou espetáculo está livre do perigo infelizmente.
De acordo com um artigo no jornal Luso-Americano, 6/13/18, o suicídio também é um problema crescente que ceifa 45,000 vidas por ano nos Estados Unidos, custando cerca de $70 biliões em cuidados médicos e tempo de trabalho perdido. Há mais americanos morrendo por meio do suicídio do que em acidentes de automóvel ou por opioides – outro grave problema na nossa sociedade. Realidade triste e séria.
Qual a razão? Pode haver várias explicações: desestabilizações familiares, econômicas, abusos e vários traumas, racismo; mas, com certeza, a falta de saúde mental é uma das principais.
Cerca de 10% dos indivíduos com depressão maior e 15% das pessoas com transtorno bipolar suicidam-se. Abraham Lincoln sofria de depressão; e Winston Churchill, de bipolaridade. É muito importante que pessoas com essas doenças mentais encarem os sintomas, não os ignorando ou minimizando-os. Há três fatores que devem ser observados: a) qual a intensidade dos sintomas (por exemplo, se a violência é demonstrada ou falada); b) qual a frequência e c) há quanto tempo os sintomas apareceram.
Violência não é somente física; na verdade, ela tende a começar pela violência verbal ou emocional, tais como insultos ou manipulações controladoras. Medicação, hospitalização ou tratamento ambulatório serão necessários. Muitas pessoas não procuram ajuda ou acabam cansando-se de ajudas insuficientes. Essas doenças não são simples, mas nunca é tarde para melhorar e, certamente, impedir uma catástrofe.
Qualquer vida perdida devido à violência é perda trágica e desnecessária. Em outro dia, eu conversava com um amigo jovem, que sofre de depressão e ansiedade, sobre voltar a estudar. Ele não terminou seus estudos por causa da grande ansiedade social (um dos sintomas mais comuns de saúde mental). E cada dia, torna-se mais difícil a volta desse jovem a uma vida social normal. Em vez de combater seus medos, fecha-se e isola-se cada vez mais, piorando o quadro de depressão e condição nervosa. Quando lhe sugeri que falasse regular e abertamente com a família e alguns dos amigos que lhe restam, perguntou-me: “Para quê? Isso não vai resolver nada”.
O que muitas pessoas não entendem (na maioria das vezes, o ser masculino devido à socialização diferente) é que identificar e expressar verbalmente o que se sente é medida antidepressiva, bem como antiansiedade! O simples exercício de encontrar as palavras exatas para as emoções têm um ligeiro efeito calmante! Precisamos exteriorizá-las por intermédio da escritura em um diário, da música ou pintura, de exercícios físicos e falando… falando… com quem nos entenda e respeite tudo o que se está sentindo. Nunca ignore, cale ou finja que tudo está bem; porque, cedo ou tarde, “arrebentamos” com problemas de saúde física.
Para tentar minimizar o problema, recomendo que as famílias criem rotinas de lazer regular, mas também de conversas sinceras e abertas. Durante ou depois das refeições, por exemplo; nas sextas-feiras à noite ou nas manhãs de domingo (cada família acerta o que é mais conveniente para ela). Depois, é importante ter habilidade para criar solidariedade e abertura para que cada um possa dizer o que se passa na sua vida e está dentro de si, sem ser interrompido, nem julgado.
Um fator comum na mentalidade suicida ou homicida é a solidão, a falta de acompanhamento, a vergonha e o desespero devido à crença de que não existe ajuda, nem aceitação possível para o que se sente… o que pode levar ao ódio contra tudo e contra todos. Às vezes, também há psicose, ou seja, a perda da realidade, o delírio ou alucinações.
Tentei explicar tudo isso a esse jovem amigo; mas, devido à sua fragilidade emocional e racional, pouco ou nada fez sentido para ele. Felizmente, ele acabou aceitando tomar medicação, um passo que contribuirá para estar mais calmo, lógico e dispor-se a fazer uma boa psicoterapia para neutralizar suas memórias paralisantes e que condicionam sua vida a “não se resolver”.
Em vez de “deitarmos” as mãos ao ar pela atmosfera violenta à nossa volta, “deitemos” as mãos aos nossos familiares, amigos, vizinhos, desconhecidos e a nós próprios! Tudo pode ser melhorado!
A seguir, alguns números de telefones importantes:
- 211 – information about and referrals to social services for every day needs and in times of crisis;
- Linha de Crise da Flórida Central: 407-425-2624;
- Linha Nacional de Prevenção de Suicídio: 800-273-8255;
- Centro de Apoio Contra a Violência Social e Doméstica no Condado de Orange, Harbor House: 407-886-2856; e no Condado de Seminole, Safe House: 407-254-9415;
- Centro de Serviço de Apoio a Vítimas em Kissimmee: 407-483-7386;
- Associação de Saúde Mental da Flórida Central: 407-898-0110;
- Aliança Nacional de Saúde Mental em Orlando:407-253-1900.
Procure, ainda, apoio com o Departamento de Saúde do seu condado, em seu trabalho ou em sua escola.
Para qualquer pergunta ou comentário, contate-me: http://www.ortigao.com