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Autoterapia
Edição de outubro/2018 – p. 32
Alguma vez vocês notaram que quando estamos tentando nos recordar de algo específico ou nos concentrar, os nossos olhos se movem para a esquerda ou direita, para cima ou para baixo? Esses movimentos não têm nada a ver com o que se observa no exterior, à nossa volta, mas sim em que lugar o interior do nosso cérebro “gravou” toda essa informação.
Com olhos abertos ou fechados, pensem em algo significativo e observem para onde vão seus olhos espontaneamente, ou seja, a posição ocular (atenção que podem ser movimentos sutis. Se for difícil fazê-lo, espere outra ocasião para que isso aconteça naturalmente). Mantenha essa posição ocular propositadamente enquanto revê os detalhes principais da memória e todas suas associações. Observe como se sente. Em seguida, mova os seus olhos para o lado oposto e veja se essa nova posição afeta como você se sente.
Quando pensamos em algo difícil, evitamos “repousar” os nossos olhos em um só lugar, pois, ao mexê-los, sentimos algum alívio. Além disso, pode haver muitas posições oculares para a mesma temática. No entanto, se conseguirmos ficar tempo suficiente em uma única posição e entregarmo-nos à livre associação de pensamentos, emoções e sensações, essa lembrança difícil tende a resolver-se, isto é, a baixar de intensidade; ou até mesmo a resolver-se totalmente com uma renovada perspectiva. É recomendado que escolhamos a posição ocular que pareça mais intensa ou óbvia, embora possamos preferir uma menos intensa para começar.
Isso significa que o nosso cérebro (consciente e inconscientemente) está sempre observando, revendo, editando e criando soluções para todas as nossas necessidades exteriores e interiores. Se nos dermos tempo suficiente, junto com uma oportunidade tranquila e corajosa, podemos ajudar-nos de maneira natural. Quando realizamos essa tarefa em frente a uma pessoa de confiança que nos apoia calmamente, quase em total silêncio, nossas chances de sucesso serão maiores para a nossa autodescoberta e resolução interior.
Recomendo que casais ou pais tentem realizar essa experiência. Aquilo que cada um sente, pensa e necessita varia de pessoa para pessoa e a nossa sabedoria interior sabe disso, portanto devemos escutá-la. Todos podem precisar de um terapeuta algum dia, mas todos têm a potencialidade de se autoajudar.
Na nossa edição de maio de 2015, escrevi com detalhes sobre o brainspotting, terapia que explora esses fatos. Se quiser comentar ou receber mais informações, telefone-me e/ou visite http://www.ortigao.com