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Não se esqueça dos acréscimos!
Se não soubermos lidar com as imperfeições dos outros, como vamos lidar com as nossas? E devemos pensar em comparar as imperfeições dos outros com um cheque sem data para ser cobrado no futuro. Pode ser que o seu, depois, também não tenha saldo necessário.
Porque esquecer de que não vamos encontrar maior manancial de riquezas do que dentro de nós mesmos? Todos dizem que nada mais lindo do que o sorriso de uma criança, esquecendo que também foram crianças. Mas será que porque foram, precisariam ter desaprendido a sorrir como elas?
Mas podemos ter certeza de que as imagens que guardamos dentro de nós, são bem mais bonitas. Mesmo que desejássemos apagar, até mesmo os de nossos inimigos, os que nos tenham feito algum mal, estão indeléveis, mesmo que sempre desejemos apagá-las. E sabem por quê?
É porque todos têm seu lado de diabinho, e preferem guardar estas lembranças esperando que um dia se possa dar o troco! Mesmo que isto seja possível em algum dia, no seguinte ainda vamos lembrar não o troco que demos, mas que ainda não estamos satisfeitos. Quem sabe por que talvez, gostaríamos de estar mais bem preparados para esta hora e darmos um troco bem mais duro, com juros e correção monetária, ora! Tudo porque depois de tanto tempo termos ficado em desvantagem, ao darmos o troco sentimos depois que nada ficou bem resolvido, porque agora, estamos apenas empates. E bem no fundo, no fundo de nós, gostaríamos agora dar aquela pedrada que deixaria o outro marcado para vida como perdedor e a nós com a luxúria do prazer de ter virado o jogo para dois a um. Mas… Estamos esquecendo que sempre tem uns acréscimos ao final do jogo, e em poucos minutos e algum descuido, pode haver novo empate e uma nova virada, e uma velha derrota. É mais fácil deixar que o outro pense ser o vencedor, e guardar só o bom da vida. Se verá que os bons momentos e as boas recordações terão muito mais força e alento em nossa memória e nossa vida. Os maus, por si só, caberão em cinco segundos da longa metragem de nossas vidas. E o melhor! Sem acréscimos!
Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante. Esta crônica está em mais de noventa jornais impressos e eletrônicos no Brasil e exterior.