Biden fala sobre liderança na ONU; Lula abre discursos na Assembleia Geral

Presidente Joe Biden deverá apresentar argumentos robustos; Lula vai pedir protagonismo para os países emergentes

Abrindo discursos na Assembleia Geral da ONU, Luiz Inácio Lula da Silva deverá pedir mais participação nas reformas na instituição, cobrar protagonismo para países emergentes. Joe Biden fala de liderança mundial

Da Redação – Em seu discurso nesta terça-feira (19), na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente Joe Biden irá dizer aos líderes mundiais – e ao eleitorado dos EUA de 2024 – que ele restabeleceu a liderança dos EUA no cenário mundial que diz ter sido diminuída sob o ex-presidente Donald Trump. O democrata deverá apresentar argumentos robustos aos membros do organismo mundial para continuar a apoiar o esforço da Ucrânia para repelir uma invasão russa de quase 19 meses, que não tem fim à vista.

Também falará nas Nações Unidas, abrindo os discursos na Assembleia Geral, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá pedir, mais uma participação na Assembleia Geral, reformas na própria instituição, cobrar mais protagonismo para os países em desenvolvimento no debate global e ressaltar a necessidade do financiamento de uma transição energética sustentável.


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Para Biden, o público mais importante para o discurso desta terça-feira poderia estar mais perto de casa, enquanto ele tenta convencer os eleitores de que administrou habilmente uma agenda complicada de política externa e que a experiência que vem com a idade provou ser uma vantagem. É um argumento que o presidente de 80 anos provavelmente continuará a apresentar para tentar contrariar o cepticismo – mesmo no seu próprio Partido Democrata – entre os eleitores que estão preocupados com a sua idade.

A mensagem de Biden de apoio inabalável à Ucrânia terá efeito à medida que o Congresso estiver cada vez mais dividido sobre o fornecimento de financiamento adicional para Kiev.

Biden procurou um pacote de 13,1 mil milhões de dólares em ajuda militar adicional para a Ucrânia e 8,5 mil milhões de dólares para apoio humanitário. Mas os legisladores republicanos conservadores têm pressionado por amplos cortes nas despesas federais e alguns dos aliados de Trump procuram especificamente impedir o envio de dinheiro para a Ucrânia.

Biden pretende enviar uma mensagem de que a invasão da Ucrânia pela Rússia viola a Carta da ONU e enfatizar que cada país tem interesse na defesa da soberania de uma nação, especialmente quando está sob ataque, disseram as autoridades, que previram as atividades de Biden no Novo York esta semana sob condição de anonimato.

Encontro com Lula

Após o seu discurso, Biden reunir-se-á com António Guterres, o secretário-geral da ONU, bem como com líderes do chamado grupo C5 de nações da Ásia Central, que inclui Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. Também planeja se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quarta-feira (20), bem como com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Altos funcionários da administração disseram que os dois líderes



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