
Os dados foram apresentados pelo “Realtor.com”, da Flórida, alegando escassez de compradores de imóveis e a incerteza quanto às perspectivas da economia, do emprego e das taxas de hipoteca, pressionando vendedores na mesa de negociação
Da Redação – Segundo dados apresentados pelo “Realtor.com”, da Flórida, a disparada nos valores dos imóveis e a escassez de imóveis no mercado deram aos proprietários uma vantagem por anos na hora de vender, entretanto, com a atuação situação da economia, “isso não é mais uma certeza”, diz o comunicado. Em todo o país, aponta à imobiliária, está ficando mais difícil para os vendedores conseguirem um bom negócio.
A escassez de compradores de imóveis com condições de comprar e a incerteza quanto às perspectivas da economia, do emprego e das taxas de hipoteca estão pressionando os vendedores a ceder terreno na mesa de negociação.
Em alguns mercados, principalmente no Sul e no Oeste, os proprietários ansiosos para vender têm maior probabilidade de oferecer aos compradores um acordo melhor. Isso pode incluir um preço mais baixo, um adiantamento para reduzir a taxa de hipoteca do comprador e verbas para custos de fechamento e quaisquer reparos ou melhorias que possam surgir após a vistoria do imóvel.
Os motivos: potenciais compradores se recusam a aceitar o que consideram preços exorbitantes, enquanto, ao mesmo tempo, as novas construções estão oferecendo aos compradores mais opções e pressionando os vendedores a tornarem seus imóveis mais atraentes.
No entanto, o estoque de casas à venda nos EUA aumentou gradualmente à medida que o mercado desacelerou e agora está em um nível em que a oferta e a demanda estão mais equilibradas. Mas em estados como a Flórida, o número de casas no mercado aumentou acentuadamente, em parte porque esse estado é polo de construção de novas casas.
E embora o preço médio nacional de imóveis tenha subido ligeiramente em julho, algumas áreas metropolitanas registraram um declínio, sinalizando uma reversão na dinâmica de poder entre compradores e vendedores. É raro ver o tipo de disputa de lances impactante que elevou os valores dos imóveis em cerca de 50% em todo o país no início desta década. Ofertas de preços baixos são mais comuns.
Apesar dessa tendência otimista, o mercado imobiliário continua atolado em uma crise, relata o “Realtor.com”. As vendas de casas anteriormente ocupadas nos EUA estão cerca de 1,3% abaixo do que estavam nos primeiros sete meses do ano passado, quando atingiram o menor nível em quase 30 anos.
O preço médio nacional de imóveis anunciados subiu ligeiramente em julho em relação ao ano anterior, para US$ 439.450, conforme o “Realtor.com”. A imobiliária constatou que o máximo que um comprador de imóvel com renda familiar média nos EUA pode gastar em um imóvel é US$ 298.000. A análise considera uma entrada de 20% e uma hipoteca de 30 anos a uma taxa fixa de 6,74%. Por esses critérios, 7 em cada 10 compradores de imóveis estão fora do mercado.
O mercado imobiliário está estagnado desde 2022, quando as taxas de hipoteca começaram a subir de mínimas históricas. O número de casas disponíveis para venda caiu drasticamente, enquanto os preços continuaram subindo.
Os compradores de imóveis agora podem ter mais influência em relação aos vendedores no Sul e no Oeste, onde o estoque de casas aumentou na casa de um dígito, em comparação com os níveis pré-pandemia. As condições são mais difíceis nos mercados do Centro-Oeste e Nordeste, onde a oferta de casas permanece 40% e 50% abaixo dos níveis pré-pandemia, respectivamente, conforme o “Realtor.com.”
Esta matéria é um oferecimento da Assureline Insurance