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“Sal da Terra” representa o Brasil na disputa do Oscar
Dirigido pelo brasileiro Juliano Salgado em parceria com o premiado cineasta alemão Wim Wenders, o filme concorre na categoria de “Melhor Documentário”
O Brasil estará representado na 87ª edição do Oscar 2015, na categoria “Melhor Documentário”, com o filme “Sal da Terra”, dirigido pelo brasileiro Juliano Salgado em parceria com o premiado cineasta alemão Wim Wenders e com o produtor e roteirista David Rosier. A indicação foi recebida com entusiasmo pelos brasileiros nos Estados Unidos e em vários países. O roteiro narra a trajetória do fotógrafo mineiro Sebastião Salgado, de Aimorés, um dos maiores nomes da fotografia contemporânea mundial, sob a ótica do filho que acompanhou o trabalho do pai durante a produção do longa “Genesis”, ovacionado no 16° Festival do Rio e na última edição do Festival da Cannes. Concorrem na mesma categoria: “CitizenFour”; “Finding Vivian Maier”; “Last Days in Vietnam”; e “Virunga”. A cerimônia de premiação acontece no dia 22 de fevereiro, em Los Angeles, e será transmitida ao vivo em mais de 225 países.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído com organizações humanitárias incluindo o “Fundo das Nações Unidas para a Infância” (UNICEF) e com a “Organização Mundial da Saúde” (OMS). Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, também apoia um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Ele já expôs os seus trabalhos nas Nações Unidas, em New York, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra “Retratos de Crianças do Êxodo”. As impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Salgado, inclusive, foi internacionalmente reconhecido e recebeu os principais prêmios de fotografia.
Diretor brasileiro
 Para o diretor brasileiro, Juliano Salgado, dirigir o documentário sobre a trajetória de seu pai, que ele chama de Tião, foi um prazeroso desafio. “ Eu tinha uma intuição muito forte de que um filme sobre o Tião não poderia ser dele viajando e fazendo fotos, apesar de ser uma coisa linda, uma experiência mágica e louca mesmo. O que tem de especial sobre ele é o relato dessas experiências. Cada vez que o Tião volta de viagem, isso desde que eu era bebê, ele fala das pessoas que encontrou, conta como foi a relação com elas e tal. E, muitas vezes, ele voltou de lugares ‘tretas’, e as histórias eram muito fortes. Ele sempre teve isso, de se relacionar com as pessoas, ser muito igual, “conta. “Quando está trabalhando, ele se abre muito, e os relatos dele são únicos. Essa soma de experiências, junto com as fotografias, era pra mim o material cinematográfico. Aí eu resolvo me abrir pro Wim (Wender) e compartilhar essa intuição. Deu certo”, complementa.
Para o diretor brasileiro, Juliano Salgado, dirigir o documentário sobre a trajetória de seu pai, que ele chama de Tião, foi um prazeroso desafio. “ Eu tinha uma intuição muito forte de que um filme sobre o Tião não poderia ser dele viajando e fazendo fotos, apesar de ser uma coisa linda, uma experiência mágica e louca mesmo. O que tem de especial sobre ele é o relato dessas experiências. Cada vez que o Tião volta de viagem, isso desde que eu era bebê, ele fala das pessoas que encontrou, conta como foi a relação com elas e tal. E, muitas vezes, ele voltou de lugares ‘tretas’, e as histórias eram muito fortes. Ele sempre teve isso, de se relacionar com as pessoas, ser muito igual, “conta. “Quando está trabalhando, ele se abre muito, e os relatos dele são únicos. Essa soma de experiências, junto com as fotografias, era pra mim o material cinematográfico. Aí eu resolvo me abrir pro Wim (Wender) e compartilhar essa intuição. Deu certo”, complementa.
O cineasta Wim Wenders, 69 anos, é uma das mais importantes figuras do Novo Cinema Alemão. Entre as suas principais produções estão “Paris, Texas”, “As asas do desejo”, “Buena Vista Social Clube” e “Pina”. “O Sal da Terra” tem previsão de lançamento para março de 2015. Originalmente, 134 filmes tinham sido submetidos na categoria, entre eles dois brasileiros, “This is not a ball”, do artista plástico Vik Muniz, e “Elena”, de Petra Costa, ficaram de fora da nova relação.


 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
                						 
            



 
	                       			                       	 
	                       			                       	 
	                       			                       	