Tributo a Michael Jackson é transferido para agosto

Tributo a Michael Jackson é transferido para agosto

Rodrigo Teaser – principal cover de Michael Jackson na América Latina –, deixa o público enfeitiçado na sua performance no musical “Tributo ao Rei do Pop”. Lembrando aos fãs que o show em Orlando foi transferido para agosto, em virtude do coronavírus

Edição de março/2020 – p. 44

Tributo a Michael Jackson é transferido para agosto

Quando entra em cena, Rodrigo Teaser – apontado como o principal cover de Michael Jackson na América Latina –, deixa o público enfeitiçado com sua performance impecável. A sensação, por alguns segundos, é de estar frente a frente com o Rei do Pop, tal a semelhança entre Teaser e Michael. Cantando ao vivo, o compositor e dançarino remete a plateia aos grandes clássicos, incluindo “Billie Jean”, “Thriller”, “Beat it”, “Smooth Criminal” e “Black or White”. O musical “Tributo ao Rei do Pop” alcançou grande sucesso no Brasil e no exterior, com uma agenda abarrotada de shows – lembrando que a turnê que aconteceria no mês de abril nos EUA, informa a equipe de produção do artista, foram transferidas para o próximo mês de agosto, em virtude do coronavírus. As novas datas ainda não foram confirmadas.

Em entrevista para o “Nossa Gente”, Rodrigo Teaser fala da carreira bem-sucedida, da dança caracterizada nos passos de Michael Jackson, que conquistaram a simpatia do grande público. Segundo o dançarino e cantor, uma trajetória desde os cinco anos de idade, quando já se mostrava fascinado por Michael nos shows pelo mundo. “Comecei dançado aos cinco anos, e, aos nove anos me caracterizei como Michael Jackson, e gostei dessa sensação, de entrar no palco vestido de Michael, meu ídolo. Assistia aos vídeos do Michael e fui aprendendo e aprimorando os seus passos na dança. As pessoas quando me viam dançar, gostavam, então era convidado para festas e eventos. Uma grande brincadeira que prosperou e que me levou aos palcos”, lembra o artista.
“Eu queria crescer como artista, dar o melhor de mim em cena, então estudei canto, dança e música, aprimorando o meu desempenho nas apresentações. O meu diferencial é que eu canto de verdade quando faço o Michael, é a minha voz em cena, não é dublagem. E quando as pessoas percebem isso, ficam encantadas porque é algo muito mais próximo do que idealizam”, relata Rodrigo Teaser.


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Rodrigo fala com emoção e entusiasmo do seu encontro com Lavelle Smith Jr, coreógrafo de Michael Jackson , que também trabalhou com Diana Ross, Rolling Stones, Janet Jackson, Beyonce, Teena Marie e Rick Martin. Um momento único, segundo o artista. “Mandei uma mensagem para o Lavelle, agradecendo pelo seu trabalho junto com Michael Jackson, quando disse a ele do meu show, ‘Tributo ao Rei do Pop’. Ele assistiu aos meus vídeos, dos shows que fiz pela Europa – King Pop Michael Jackson Living Forever –, e gostou muito, apontando detalhes importantes”, ressalta.

“O Lavelle Smith foi ao Brasil – em 2014 – para se encontrar comigo, nossa, muito emocionante. O nosso encontro foi em São Paulo, então conversamos bastante, e ele dirigiu o meu show, deu dicas imprescindíveis. Ele mudou algumas coisas no show, fez acertos cênicos e tudo ficou maravilhoso”, comemora Rodrigo. “O Smith ficou muito emocionando e me confessou que desde que o Michael se foi, ele nunca mais tinha pisado no palco, e que aquele momento, dirigindo o meu show, era muito especial para ele. O Lavelle pediu para subir ao palco comigo, como ele fazia com o Michael, e foi sensacional”.

Transformação no camarim

Quanto aos procedimentos para se transformar em Michael Jackson – roupa, maquiagem e aquecimento muscular –, Rodrigo Teaser disse que se trata de um processo longo, com detalhes minuciosos. “A caracterização leva cerca de uma hora e meia. A maquiagem, por exemplo, é detalhada porque os traços do Michael devem estar bem evidentes em meu rosto, principalmente no contorno do rosto. Tenho que verificar a roupa adequada, luvas, sapatos, cabelo, enfim, um processo que é feito com muito cuidado”, relata o dançarino.

“Quando entro em cena, é algo muito tranquilo, sei exatamente quem eu sou e quem era o Michael Jackson. É algo divertido, mas não posso perder o foco em momento algum. É preciso manter o foco na voz, nos passos em cena e na marcação de palco. Nada pode falhar. Eu, por exemplo, gosto de cumprimentar a minha equipe antes de entrar em cena. Lembro a todos eles de que somos uma equipe de vinte quatro pessoas, incluindo banda, bailarinos, técnico e coreografo, com a missão de entreter o público. Falo a eles do quanto é preciso dar o máximo de si durante o show para que tudo saia perfeito, proporcionando um grande espetáculo às pessoas que foram nos ver”.

Rodrigo conta, inclusive, que nos shows que fará nos EUA – as novas datas em agosto não foram definidas – ele terá no palco em Nova York, as presenças de músicos que tocaram com Michael Jackson, incluindo a guitarrista Jenifer Painting, e o backing vocal Kevin Dursey. “Vai ser algo maravilhoso. E quem ganha é o público porque são músicos incríveis e isso vai enriquecer ainda mais a apresentação”, finaliza.



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