O que você precisa saber sobre o coronavírus

O que você precisa saber sobre o coronavírus

O mundo está em alerta vermelho com a propagação e contaminação de pessoas pelo coronavírus (Covid-19). Os EUA reforçam segurança nos aeroportos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fala dos cuidados para reduzir o risco de infecção

Edição de fevereiro/2020 – p. 04

O que você precisa saber sobre o coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem realizado monitoramento diário da situação epidêmica do coronavírus (Covid-19), desde as primeiras notificações, em 31 de dezembro de 2019, colocando o mundo em alerta vermelho diante do perigo iminente. Os EUA reforçaram a segurança em aeroportos, lembrando que um homem de 30 anos foi hospitalizado em Everett, perto de Seattle, no Estado de Washington, após ter contraído o coronavírus. Também há o relato de uma cidadã norte-americana de 60 anos diagnosticada com coronavírus que morreu no Hospital Jinyintan, em Wuhan, na China, segundo um porta-voz da embaixada dos EUA em Pequim.

Após uma mudança de critério no diagnóstico do coronavírus (Covid-19), a província de Hubei, foco da epidemia, registrou o maior salto no número de afetados e mortos em um só dia desde o começo da crise, há dois meses. Recentemente – até o fechamento desta edição –, as autoridades provinciais notificaram 14.840 novos casos de infecção, quase 10 vezes mais do que na véspera, e 242 mortes, mais que o dobro. A soma total de mortos no continente chegou a 254.


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Segundo cientistas que pesquisam a causa do vírus, alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012. E durante o encontro com a imprensa, recentemente em Genebra, na Suíça, os médicos e cientistas que trabalham incessantemente na pesquisa para encontrar vacina contra o Covid-19, afirmaram que essa probabilidade só poderá acontecer em um ano e meio.

Ainda não existe confirmação concreta de qual foi a principal porta de entrada do vírus na sociedade. Entretanto, a Organização Mundial da Saúde indicou que os primeiros casos da doença surgiram na cidade de Wuhan, localizada na China Central. Essa é uma cidade comercial, dividida por rios, e possui muitos parques e lagos. Consequentemente, isso faz com que pesquisadores acreditem que a fonte primária do novo coronavírus esteja no mercado de frutos do mar da cidade ou que tenha se espalhado através de animais.

Segundo os pesquisadores, como essa é uma infecção que afeta o sistema respiratório, alguns cuidados com as vias aéreas são necessários para se manter longe de qualquer possibilidade de transmissão do coronavírus. Ainda não existe nenhuma vacina ou antibiótico que previna a infecção.

Sintomas do coronavírus

O Covid-19, termo que abrange as doenças provocadas pelo coronavírus 2019-nCoV, apresenta sintomas como febre alta, tosse seca, dor de cabeça e dificuldade para respirar. Seu período de incubação médio é de três a sete dias, com um máximo de 14, embora alguns cientistas chineses relatem que esse prazo poderia chegar a 24 dias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência sanitária internacional devido à epidemia.

Cuidados para reduzir o risco de infecção

A Organização Mundial da Saúde recomenda evitar viagens à China como forma de prevenir contaminações. No entanto, as precauções de contágio são importantes para evitar a propagação de doenças infecciosas de qualquer etiologia, inclusive, a desse novo vírus. E quais os cuidados para reduzir o risco de infecção?

  • Evitar contato próximo com pessoas doentes e que tenham infecção respiratória aguda
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um antisséptico para as mãos à base de álcool em gel, principalmente, após contato direto com pessoas doentes e antes de se alimentar
  • Usar lenços descartáveis para higiene nasal (nada de lencinhos de pano)
  • Cobrir nariz e boca sempre que for espirrar ou tossir com um lenço de papel e descartar no lixo
  • Higienizar as mãos sempre depois que tossir ou espirrar
  • Evitar tocar em olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas
  • Manter ambientes muito bem ventilados
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal como copos, garrafas e talheres
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência
  • Evitar contato com animais selvagens ou doentes

Segundos médicos infectologistas, esses são hábitos diários que podem ajudar a impedir a propagação de várias doenças, inclusive essa nova infecção viral. Não existe um período de incubação exata para quem contrair a doença atualmente. Os últimos casos confirmados estão recebendo isolamento dentro das unidades de saúde, mas presume-se que o tempo de exposição ao coronavírus e o início dos sintomas ocorra no período de até duas semanas.



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