
O anúncio polêmico de Mark Zuckerberg em retomar a liberdade de expressão no “Facebook”, “Instagram” e “Threads”, se livrando dos verificadores de fatos, repercute no mundo. A empresa transfere para usuários verificar o que é fato e fake
Da Redação – Alinhando-se ao presidente eleito Donald Trump a gigante “Meta” garante que irá se livrar de verificadores de fatos e recomendar mais conteúdo político. A fala do fundador Mark Zuckerberg em “reduzir drasticamente a censura” no “Facebook”, “Instagram” e “Threads” foi confirmada em mensagem de vídeo, com intuito de priorizar a liberdade de expressão, principalmente com o retorno de republicano à Casa Branca em 20 de janeiro próximo.
A nova diretriz da “Meta”, após o anúncio, teve repercussão imediata em vários países, incluindo o Brasil, gerando polêmica, no entanto, Zuckerberg disse que vai trabalhar com o presidente Trump para fazer pressão contra governos no mundo todo que, segundo ele, querem censurar empresas americanas.
Zuckerberg enfatizou que o objetivo é retomar a liberdade de expressão nas redes sociais de que é dono, a começar pelos EUA, se livrando dos verificadores de fatos e substituí-los por notas comunitárias semelhantes ao “X” de Elon Musk, que por sua vez comemorou a decisão de Mark.
A partir de agora, nos EUA, a “Meta” vai transferir para os usuários, a tarefa de verificar o que é fato e o que é fake – “o que é verdade ou mentira”. Crítico, Zuckerberg enfatizou que os “factcheckers da ‘Meta’ têm sido muito politicamente tendenciosos e destruíram mais confiança do que criaram”.
As equipes de moderação de conteúdo da empresa de tecnologia serão transferidas da Califórnia para o Texas “onde há menos preocupação com o viés de nossas equipes”, reforçou o CEO. Ele admitiu que mudanças na forma como a “Meta” filtra o conteúdo significaria que “iremos capturar menos coisas ruins”.
“Meta” tem mais de três bilhões de usuários no mundo, e Zuckerberg disse que também “se livraria de restrições em tópicos como imigração e gênero que estão fora de sintonia com o discurso convencional.”
Nos EUA, onde a “Meta” trabalhava com dez organizações, os checadores começaram já na terça-feira (7) a receber o aviso de rescisão de seus contratos com a big tech, segundo apuração do New York Times. A empresa não informou quando irá expandir a decisão para outros mercados, incluindo o Brasil.
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