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Custo de vida explode em Orlando: Moradores gastam até metade de suas rendas com aluguel

Orlando, conhecida por suas atrações e qualidade de vida, enfrenta uma dura realidade: a cidade é a quarta mais onerosa para inquilinos nos EUA. De acordo com pesquisas recentes, 61% dos moradores da região metropolitana gastam mais de 30% de sua renda mensal em aluguel, enquanto 28% chegam a comprometer metade ou mais. Com os preços médios subindo mais de 30% desde 2019, muitos estão sendo pressionados financeiramente.
O problema é agravado por uma grave escassez de habitação acessível. Estudos mostram que a região possui apenas 88 unidades acessíveis para cada 100 famílias de renda mediana. Para os trabalhadores de baixa renda, o cenário é ainda mais sombrio, com um déficit de quase 95 mil unidades. Tentativas de implementar um controle temporário de aluguéis em 2022 foram anuladas por uma lei estadual no ano seguinte, frustrando moradores que buscavam alívio imediato.
Enquanto isso, a crise de moradores sem-teto cresce, especialmente entre idosos. Uma pesquisa revelou que mais da metade das pessoas sem-teto na região em janeiro de 2023 não tinha nenhum abrigo. Muitos enfrentam noites ao relento, debaixo de viadutos ou em acampamentos improvisados, destacando as consequências mais severas da crise habitacional.
Embora algumas iniciativas locais busquem soluções, como incentivos para habitação acessível e programas de assistência ao emprego, o impacto das políticas é limitado diante da crescente demanda. A alta no custo de vida, somada a aumentos insuficientes nas rendas, deixa trabalhadores, idosos e moradores de renda fixa em uma situação cada vez mais vulnerável.
A crise habitacional de Orlando não é apenas um desafio econômico, mas também humanitário, exigindo ações mais ousadas e eficazes para proteger seus moradores de serem empurrados ainda mais para o limite financeiro — ou para fora de suas casas.




