Jean-Pierre substituirá Jen Psaki, de quem atuou como vice, a partir de 13 de maio, de acordo com um comunicado da Casa Branca. Biden disse estar “orgulhoso” da nomeação. Será a primeira mulher negra e assumidamente gay a ocupar cargo de alto nível na esfera do poder
Da Redação
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na quinta-feira a ativista e comentarista política, Karine Jean-Pierre, como a nova porta-voz da Casa Branca, que substituirá Jen Psaki, que deixa o cargo em 13 de maio. Será a primeira mulher negra e assumidamente gay a ocupar cargo de alto nível na esfera do poder em Washington.
Jean-Pierre substituirá Jen Psaki, de quem atuou como vice, a partir de 13 de maio, de acordo com um comunicado da Casa Branca. Biden disse estar “orgulhoso” da nomeação. O presidente também elogiou a “experiência, talento e honestidade” de sua futura porta-voz.
“Ela será a primeira mulher negra e a primeira pessoa abertamente LGBTI a ocupar o cargo de secretária de imprensa da Casa Branca”, tuitou Psaki, que havia adiantado desde o início que deixaria o cargo durante o mandato. “Ela dará voz a muitos, mas também fará muitos sonharem grande”, acrescentou.
Filha de haitianos
Jean-Pierre, de 44 anos, é nascida na Martinica de pais haitianos que depois emigraram para os EUA, trabalhou nas duas campanhas de Barack Obama (2008 e 2012) e na de Joe Biden em 2020, antes de se juntar à sua equipe na Casa Branca.
Graduada pela Universidade de Columbia, Jean-Pierre explicou muitas vezes como o caminho de sua família, emblemático do “sonho americano”, foi decisivo para sua carreira. Crescida em Nova York, seu pai trabalhava como motorista de táxi e sua mãe como cuidadora domiciliar na cidade.
“Sou tudo o que Donald Trump odeia”, explicou em 2018, referindo-se ao ex-presidente republicano e magnata do setor imobiliário de Nova York, em um vídeo para a organização MoveOn, da qual foi uma de suas principais figuras.