Pessoa totalmente vacinada não precisa usar a máscara ao ar livre, comunica CDC.
O comunicado de suspensão do uso de máscara as pessoas totalmente vacinadas foi expedido nesta terça-feira pelo CDC. Veja como se proceder, e quais os critérios ao sair de casa
Da Redação
Segundo comunicado do “Centers for Disease Control and Prevention” – Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) –, as pessoas que foram totalmente vacinadas não precisam usar máscara ao sair de casa, exceto em locais de grande multidão. A informação foi veiculada nesta terça-feira, também concedendo o mesmo direito aos cidadãos que não se vacinaram.
Fica, portanto, determinado, de acordo com o CDC, que vacinados ou não, pessoas podem caminhar ao ar livre, correr, andar de bicicleta sem a necessidade do uso da máscara – sozinhas ou na companhia de familiares. Os totalmente vacinados também podem ir sem máscara em pequenas reuniões ao ar livre com pessoas totalmente vacinadas.
Já as pessoas não vacinadas – definidas pelo CDC como aquelas que ainda não receberam as duas doses da vacina Pfizer ou Moderna ou a dose única da Johnson & Johnson – devem continuar usando máscara em reuniões ao ar livre, que incluem outras pessoas não vacinadas. Devem manter o uso da máscara em restaurantes ao ar livre.
Em eventos de grande concentração de pessoas, como shows ao ar livre ou eventos esportivos, todos, indistintamente, devem usar a máscara. Também o CDC recomenda o uso da máscara em locais públicos fechados, como cabeleireiros, restaurantes, shopping centers, academias, museus e cinemas.
Essa nova orientação representa etapa cuidadosa no caminho de volta ao “novo normal”, após a pandemia que matou mais de 570.000 pessoas nos EUA.
Informa o CDC que mais da metade dos adultos – aproximadamente 140 milhões de pessoas – já foi vacinada com pelo menos uma dose; mais de um terço foi totalmente vacinado – assegurando a decisão de flexibilizar o uso da máscara.
Dra. Rochelle Walensky, diretora do CDC, relatou que a decisão foi motivada pelo aumento do número de vacinações; declínios em casos de Covid-19, hospitalizações e mortes, e pesquisas mostrando que menos de 10% dos casos documentados de transmissão do vírus ocorreram ao ar livre.