Trabalhadores do setor automotivo entram em greve por melhores salários   

A paralisação do setor automotivo foi anunciada pelo sindicato da categoria por não conseguir acordo salarial

A paralisação de trabalhadores do setor automotivo foi inicialmente declarada por não conseguir chegar a acordo sobre um novo contrato com empresas do setor. Esta é a primeira vez em 88 anos que o sindicato anuncia greve  

Da Redação – Os trabalhadores sindicais do setor automotivo entram em greve nos EUA, exigindo melhores salários. Segundo divulgou o sindicato da categoria, o “United Auto Workers (UAW)”, a paralisação foi inicialmente declarada após não conseguir chegar a acordo sobre um novo contrato com a “Ford”, “General Motors” e “Stellantis”, fabricante da “Chrysler”.

Lembrando que a última vez que o “UAW” declarou greve geral foi em 2019, precisamente quando o sindicato negociava o acordo coletivo que expirou na quinta-feira (14).


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Disse Shawn Fain, presidente do sindicato que os quase 150 mil membros da organização estavam preparados para iniciar uma greve à meia-noite e pediu que estivessem prontos para abandonar três fábricas: em Wentzville, Missouri; Toledo, Ohio; e Fordy em Wayne, Michigan.

Esta é a primeira vez nos 88 anos de história do sindicato que ele inicia uma paralisação de trabalho nas três principais montadoras de Detroit simultaneamente.

O sindicato interrompe as atividades na fábrica de montagem da General Motors em Wentzville, Missouri, uma fábrica da Ford em Wayne Michigan, perto de Detroit, e uma fábrica da Stellantis Jeep em Toledo, Ohio, onde trabalham cerca de 13.000 trabalhadores.

Os contratos entre 146 mil trabalhadores da indústria automobilística e as empresas expiraram às 23h59. esta quinta-feira. Os trabalhadores permanecerão no local em todas as outras fábricas.

O sindicato busca aumentos salariais generalizados de 46% ao longo de quatro anos, uma semana de 32 horas com 40 horas de remuneração, a restauração das pensões tradicionais para novos funcionários, a representação sindical dos trabalhadores em novas fábricas de baterias, a restauração das pensões tradicionais e eliminação de níveis salariais.

A GM está oferecendo um aumento salarial de 10% sob um novo contrato de quatro anos, além de dois pagamentos únicos adicionais de 3%.

Também oferece um pagamento de inflação de US$ 6.000; mais US$ 5.000 em montantes fixos para proteção contra a inflação durante o contrato e um bônus de confirmação de contrato de US$ 5.000.



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