
O e-mail interno dirigido aos funcionários da mais popular rede de lojas dos EUA, na quinta-feira (23), pegou todos de surpresa. A “Target” demitirá mil trabalhadores, e as 800 vagas disponíveis foram eliminadas. Empresa alega “complexidade” do momento
Da Redação – A informação caiu como bomba entre os funcionários da rede de supermercados “Target”. O CEO da empresa, Michael Fiddelke, disse em e-mail interno, dirigido aos trabalhadores, que devido à “complexidade” da empresa no momento, que atravessa um período difícil em suas operações, está impedida de progredir. Portanto, a demissão de mil funcionários deverá ocorrer em breve.
Uma das mais populares rede de lojas dos EUA, a “Target” anunciou na quinta-feira (23), seu plano de demissão, também eliminando 800 vagas para reduzir sua força de trabalho corporativa global em 8% e “simplificar” sua estrutura de negócios. A preocupação é visível mediante anúncio em plena véspera das festividades de fim de ano.
Michael Fiddelke foi enfático ao reconhecer o trabalho das equipes internas, mas expressou que, “muitas camadas e trabalhos sobrepostos atrasaram as decisões, dificultando a execução de ideias”.
Nomeado em agosto, tendo assumindo em setembro, Fiddelke acrescentou que a empresa anunciará as mudanças na próxima terça-feira (28), e pediu a todos os funcionários de escritório nos EUA, que serão os mais afetados pelas demissões, que trabalhem em casa na próxima semana. Cargos de gerência estão sendo alvos, e os demitidos receberão seus salários até janeiro e podem ter direito a indenização por rescisão.
A “Target” anunciou em 20 de agosto mais um trimestre marcado por queda nas vendas e no tráfego de lojas, parte dos problemas que assolam o setor varejista. Revelou que a promoção do então diretor de operações, Michael Fiddelke, fez suas ações caírem quase 10%.
A empresa relatou uma receita operacional de US$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, uma queda de 19% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Mas sua receita total de US$ 25,2 bilhões caiu menos de 1% em relação ao ano anterior, e as vendas online aumentaram 4%.
A “Target” foi recentemente criticada por retirar suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão para se alinhar às políticas do governo Donald Trump, o que gerou pedidos de boicote. Assim como outras empresas, a rede também sofreu o impacto de suas políticas tarifárias sobre os gastos do consumidor.
Além disso, de acordo com relatórios financeiros, a empresa perdeu participação de mercado para a rede de supermercados “Walmart”, a maior varejista dos EUA e do mundo.
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